A EFICÁCIA DO TREINAMENTO RESISTIDO NO CONTROLE GLICÊMICO DE INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO 2: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Resumen
O diabetes melito tipo 2 (DM2) é caracterizado por hiperglicemia crônica desencadeada por resistência periférica à insulina, secreção deficiente de insulina e aumento da produção hepática de glicose. Diversos estudos demonstraram que os exercícios aeróbios são capazes de melhorar o perfil glicêmico dos pacientes com DM2. Apesar disso, existem poucos de estudos que se dedicaram a investigar os benefícios do treinamento resistido nessa população. O objetivo dessa revisão foi buscar, analisar e sintetizar a literatura recente publicada no contexto de treinamento resistido e controle glicêmico em pacientes com DM2. Método: Revisão sistemática de literatura elaborada utilizando-se as bases de dados ScienceDirect e PubMed, sem restrição de localização geográfica, com os descritores “Resistance training”, “type 2 diabetes” e “glycemic control”, que foram integrados utilizando o booleano “AND’’. Resultados: Dentre 755 artigos encontrados, foram selecionados 6 artigos publicados entre 2011 e 2020. Feito isto, foram observadas reduções significativas nos níveis de HbA1c e da glicemia em jejum em voluntários participantes de estudos que fizeram o uso de protocolos de treinamento com volumes e intensidades elevadas. Conclusões: O treinamento resistido pode ser eficaz em reduzir os níveis glicêmicos em pacientes com DM2. É possível que exista uma relação dose-dependente entre o volume de treino e as reduções esperadas nos níveis de glicose sanguínea. Entretanto, são necessários estudos com maior tempo de duração para avaliar a persistência e a validade dos resultados encontrados até o momento.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Este posicionamento está de acordo com as recomendações de acesso aberto da Budapest Open Access Initiative (BOAI).