DOENÇA PERIODONTAL COMO POSSÍVEL FATOR DE RISCO PARA ATEROSCLEROSE CORONARIANA. DOI: 10.5212/Publ.Biologicas.v.16i1.0001

Autores/as

  • Chigueyuki Jitumori Jitumori
  • Marcelo Ferraz de Freitas
  • Eduardo Pietruchinski
  • Jeanine Isabel Margraf Bittencourt
  • Josiane Padilha de Paula
  • Marcelo Valladão
  • Vitoldo Antonio Kozlowski Junior

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v16i1.2958

Palabras clave:

Periodontite, Aterosclerose Saúde bucal, Doença coronariana,

Resumen

Diversos trabalhos científi cos mostraram uma associação signifi cativa entre parâmetros periodontais e problemas cardiovasculares. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a saúde bucal e a doença periodontal em humanos verifi cando se essas condições poderiam estar correlacionadas como possíveis fatores de risco para doença aterosclerótica coronariana. Oitenta pacientes foram submetidos à cinecoronariografi a e divididos em dois grupos: indivíduos com doença aterosclerótica coronariana (n=59) e indivíduos sem doença aterosclerótica coronariana (n=21). As variáveis analisadas foram idade, sexo, tabagismo, etilismo, hipertensão arterial sistêmica, diabete melito, colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos, obesidade e proteína C-reativa. A condição de saúde, higiene oral e exame periodontal consistiram nos seguintes parâmetros: presença de saburra, número de bolsas periodontais com profundidade clínica de sondagem ≥ 5 mm; número de sítios com perda de inserção clínica ≥ 6 mm; índice gengival, índice de placa, número de pacientes e sítios com exsudato e perda dentária. Os resultados mostraram que os parâmetros de higiene oral (p=0.0237) e periodontais apresentaram valores signifi cativamente diferentes quando comparados os grupos experimentais (p<0.0001), indicando que pacientes com doença periodontal têm maior probabilidade de ter problemas coronarianos (Odds Ratio= 3.913; 95% IC= 1.326 – 11.550; p=0.0125). A conclusão deste estudo sugere que a doença periodontal pode representar um importante papel com repercussão sistêmica e deve ser considerada como possível fator de risco da doença aterosclerótica coronariana justifi cada pelos parâmetros clínicos avaliados.