Produção de conhecimento acerca do uso da eletromiografia de superfície: contribuições para a fonoaudiologia

Autores/as

  • Gilsane Raquel Czlusniak Unicentro
  • Jáima Pinheiro de Oliveira UNICENTRO
  • Michelle Santos Vianna Lara PUCPR
  • Luciana Reis Azevedo Alanis PUCPR

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v19i1.5045

Palabras clave:

Eletromiografia de superfície, Fonoaudiologia, Produção de conhecimento

Resumen

O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre o uso da eletromiografia de superfície e as implicações desse uso para a fonoaudiologia. De modo específico, pretendeu-se identificar e caracterizar o uso da eletromiografia na área de motricidade orofacial, buscando contribuir com os relatos de como o uso deste exame pode auxiliar na avaliação, diagnóstico e tratamento das alterações de motricidade orofacial. Foram encontrados 69.177 artigos ao total e destes, a partir dos critérios adotados, foram selecionados 39 para análise e descrição. Os resultados permitiram concluir que a maior parte dos estudos publicados foca a comparação entre a atividade elétrica muscular de indivíduos assintomáticos e sintomáticos. Há um expressivo número de trabalhos com indivíduos com disfunção temporomandibular, enfatizando o diagnóstico em detrimento àqueles que dão ênfase ao tratamento, utilizando a eletromiografia como instrumento de acompanhamento terapêutico. As revisões realizadas até o momento indicam a necessidade de mais pesquisas na área, especialmente aquelas que forneçam indicadores para caracterizar melhor a atividade muscular durante a função de mastigação. Por fim, consideramos que os achados apontam a necessidade de realização de pesquisas que enfatizem o uso da eletromiografia de superfície, a fim de auxiliar no estabelecimento de parâmetros objetivos de avaliação, diagnóstico e acompanhamento terapêutico nas distintas alterações do sistema neuromuscular.

 

Biografía del autor/a

Gilsane Raquel Czlusniak, Unicentro

Docente do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Campus Irati, Paraná; Doutoranda em Biociências pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR); Mestre em Distúrbios da Comunicação pela UTPR.

Publicado

2013-08-07