EFEITOS DO ESTRESSE PRÉ-NATAL SOBRE O COMPORTAMENTO DE PREFERÊNCIA SEXUAL DE RATOS MACHOS NA IDADE ADULTA

Autores/as

  • Marcelo Alves de Souza Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.
  • Ligia Aline Centenaro Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.
  • Thiago Pereira Henriques Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
  • Aldo Bolten Lucion Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Palabras clave:

Ratos Wistar. Estresse pré-natal. Adoção cruzada. Preferência sexual.

Resumen

O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos do estresse pré-natal repetido por contenção sobre a preferência sexual de ratos Wistar na idade adulta, quando somente as mães e/ou filhotes foram submetidos à intervenção. Para esse experimento, ratas da linhagem Wistar foram expostas a 30 minutos de estresse por contenção 4 vezes por dia na última semana de gravidez. No primeiro dia de vida pós-parto, os filhotes foram submetidos à adoção cruzada e divididos nos seguintes grupos: filhotes não- estressados prenatalmente adotados por mães não-estressadas prenatalmente (C-c), filhotes não estressados prenatalmente adotados por mães estressadas (Ep-c), filhotes estressados prenatalmente adotados por mães não-estressadas (C-ep) e filhotes estressados prenatalmente adotados por mães também estressadas prenatalmente (Ep-ep). Para avaliação da preferência sexual, os filhotes machos adultos dos quatro grupos formados foram expostos simultaneamente a fêmeas receptivas e não receptivas (castradas). Os resultados mostraram que o estresse pré-natal realizado na última semana de gestação foi capaz de prejudicar a preferência sexual somente de machos dos grupos Ep-ep e C-ep. Todavia, não foram observadas diferenças para os demais grupos. Assim, nosso estudo mostrou que o ambiente pós-natal não foi capaz de reverter os efeitos produzidos pelo estresse gestacional sobre o comportamento de preferência sexual de filhotes na idade adulta.

Biografía del autor/a

Marcelo Alves de Souza, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.

Laboratório de Anatomia Humana, Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas.

Ligia Aline Centenaro, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

Laboratório de Anatomia Humana – Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas.

Thiago Pereira Henriques, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Departamento de Fisiologia - Instituto de Ciências Básicas
da Saúde.

Aldo Bolten Lucion, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Instituto de Ciências Básicas da Saúde.

Publicado

2016-06-10