O ESCORPIONISMO EM PONTA GROSSA, PARANÁ, E O CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO ACERCA DESSE AGRAVO
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v21i2.8329Palabras clave:
escorpiões, saúde pública, epidemiologiaResumen
Dado o elevado número de acidentes escorpiônicos registrados na cidade de Ponta Grossa e sua importância para a saúde pública, este estudo teve como objetivos; verificar a distribuição geográfica dos acidentes e reclamações de ocorrência de escorpiões; avaliar o conhecimento da população a respeito desse agravo; identificar as espécies ocorrentes na área urbana; realizar ação educativo-preventiva junto à comunidade escolar e ampliar o serviço de identificação. Foram utilizados dados referentes aos acidentes e reclamações ocorridos no ano de 2007. As coordenadas geográficas dos endereços correspondentes aos registros foram coletadas, digitalizadas e espacializadas, resultando em um cartograma georreferenciado. O interpolador não paramétrico Kernel foi utilizado para estimar o número de eventos por unidade de área. A aplicação de um inquérito populacional ocorreu no bairro Colônia Dona Luiza, devido a este ter apresentado o maior coeficiente de incidência para o período. Os dados coletados indicaram que 64,8% dos moradores já haviam encontrado escorpião, 29,6% tinham sofrido acidente e 25,4% buscaram atendimento em uma unidade de saúde. Os exemplares capturados na busca ativa somados aos recolhidos e/ou encaminhados pela população para identificação revelaram a presença das espécies Tityus bahiensis e T. costatus, além do gênero Bothriurus. A realização de uma ação educativa para alunos da Educação Básica da rede pública de ensino oportunizoulhes obter conhecimento sobre a morfobiologia dos escorpiões e os principais riscos à saúde humana decorrentes da proliferação de aracnídeos nas áreas urbanas. Os resultados deste estudo poderão contribuir para ações que visem a prevenção de novos acidentes no município e na região.
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