ACIDENTES PROVOCADOS POR LAGARTAS URTICANTES EM PONTA GROSSA – PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v22i1.8832Palabras clave:
lepidópteros, acidentes, erucismo, epidemiologia.Resumen
Estuda-se pouco, no Brasil, os acidentes com lepidópteros. No entanto, sabe-se que a quase totalidade dos acidentes brasileiros decorrem do contato com lagartas. Considerando-se o número de acidentes por erucismo em Ponta Grossa (PR), este estudo analisa seus aspectos epidemiológicos. Nos 255 registros de acidentes referentes ao período de 2007 a 2010, coletados junto à base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), e disponibilizados pela Divisão de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças da Secretaria Municipal de Saúde, a faixa etária mais propensa aos acidentes é a de 7 a 29 anos, sendo os membros superiores os locais de contato mais atingidos. Na busca ativa por lagartas, identificou-se todas as quatro famílias de importância médica: Saturniidae, Megalopygidae, Arctiidae e Limacodidae e as plantas hospedeiras observadas pertencem a nove famílias botânicas diferentes, com destaque para Rosaceae e Platanaceae. Concluiu-se que a cidade de Ponta Grossa apresentou uma taxa de incidência acumulada de 84.09 casos por 100.000 habitantes, cerca de 10 vezes maior que a média nacional, sendo o bairro de Nova Rússia o local pontagrossense com maior risco de novos acidentes.
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