FORÇA ISOMÉTRICA MÁXIMA E ATIVIDADE MUSCULAR DE PACIENTES ONCOLÓGICOS COM ENDOPRÓTESE DE QUADRIL

Autores/as

  • Juliana Carvalho Schleder Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais http://orcid.org/0000-0001-5789-7945
  • Elisangela Ferretti Manffra Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Josuê Bruginski de Paula Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v23i1.8643

Palabras clave:

Neoplasias ósseas, artroplastia de quadril, força muscular, eletromiografia, atividades cotidianas.

Resumen

A compreensão de alguns fatores biomecânicos e de sua relação com a funcionalidade pode auxiliar na elaboração de programas de reabilitação no pós-operatório (PO) de artroplastias de quadril devido a neoplasias ósseas. O objetivo desta pesquisa foi determinar e comparar a capacidade de produção de força isométrica e a atividade elétrica dos membros operado e não operado flexora, extensora e abdutora do quadril em pacientes oncológicos. A amostra foi constituída de 6 voluntários. Avaliou-se a amplitude de movimento (ADM) e foram aplicados os questionários Toronto Extremity Salvage Score (TESS) e McGill para dor. Avaliações do pico de torque (PT) e atividade muscular foram realizadas com auxílio de um dinamômetro isocinético e de um eletromiógrafo, respectivamente. A ADM estava dentro dos parâmetros de funcionalidade. Os PT isométricos absolutos mensurados do membro operado (MO) em relação ao membro não operado (MNO) (0,44 Nm.kg-1.m-1 / 0,63 Nm.kg-1.m-1) foram menores na flexão, e na extensão (0,77 Nm.kg-1.m-1 / 0,95 Nm.kg-1.m-1). O escore do McGILL apresentou média de 28 pontos de um total de 78 pontos. O escore do TESS apresentou média de 68,98%. Na maioria dos casos há déficit na atividade eletromiográfica do MO em relação ao MNO. Conclui-se que, apesar da redução de força muscular do MO, não houve interrupção da funcionalidade para a realização das atividades de vida diária dos voluntários. A eletromiografia sugere que esses voluntários, em geral, mantiveram a capacidade de controlar de forma correta os músculos flexores e extensores no PO de endoprótese de quadril devido neoplasia.

Biografía del autor/a

Juliana Carvalho Schleder, Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais

Serviço de Fisioterapia

Elisangela Ferretti Manffra, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Programa de Pós-Graduação de Tecnologia em Saúde

Josuê Bruginski de Paula, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Departamento de Medicina

Publicado

2018-12-07