INFLUÊNCIA DA DISTÂNCIA DA PONTA DO FOTOPOLIMERIZADOR NAS PROPRIEDADES DA RESINA COMPOSTA - Doi: http://dx.doi.org/10.5212/Publ.Biologicas.v.14i2.031037
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v14i2.1274Palavras-chave:
Resinas Compostas. Dureza. FotoativaçãoResumo
Acompanhando a evolução das resinas compostas e dos sistemas fotopolimerizadores utilizados para a polimerização desses materiais, objetivou-se verificar a interferência da distância da ponta do fotopolimerizador na dureza superficial da resina composta. Utilizou-se duas resinas compostas: R1 - Filtek™ Z-250 (3M/ESPE) na cor B1 e R2 - Tetric Ceram (Ivoclar Vivadent) na cor Bleach XL; três aparelhos fotopolimerizadores, sendo dois à base de LEDs: F1 - Ultra-Lume™ LED 5 (Ultradent) e F2 – L.E.Demetron 1 (Demetron) e um à base de lâmpada halógena: F3 - Optilux 401 (Demetron) ; e três distâncias: D1= 0 mm, D2= 5 mm e D3= 10 mm. Foram confeccionados 18 grupos (n=5) em matrizes metálicas com orifício central de 2 mm de espessura e 5 mm de diâmetro. As resinas foram fotoativadas por 40 segundos, respeitando-se as distâncias D1, D2 e D3. Em seguida, os corpos-de-prova foram armazenados por 24 horas à seco e na ausência de luz. O teste de microdureza Vickers (HV) foi realizado com carga de 50 gf/30 segundos. Os resultados foram analisados com o teste ANOVA e pós-teste de Tukey. A resina R1 obteve resultados significativamente melhores quando fotoativada pelo aparelho F1, na distância D1 (81,7±3,0), com p< 0,01, sem diferenças significantes entre D2 (68,5±3,3) e D3 (68,6±1,8). Na resina R2, o aparelho F1 também obteve melhores resultados, sendo D1 (40,2±1,4) significativamente maior que D2 (37,8±1,2) e D3 (36,9±1,2), com p< 0,05. Concluiu-se que o aumento da distância da ponta do aparelho fotopolimerizador teve interferência direta na dureza superficial da resina composta.
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