PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM PESSOAS IDOSAS HOSPITALIZADAS
Resumo
Introdução: A hospitalização emerge como um importante gatilho de estresse, potencializando o risco de desenvolvimento ou agravo da depressão em pessoas idosas. O distanciamento familiar, o desconforto físico e as alterações na rotina durante o período de internação intensificam os desafios emocionais e sintomas enfrentados por essa população. Objetivo: Avaliar a prevalência da depressão em pessoas idosas hospitalizadas. Método: Estudo observacional, descritivo, realizado com 24 indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, internados no setor de clínicas de um hospital universitário no interior do estado do Paraná, no período de 2020-2021. Os dados foram angariados à beira leito, aplicando-se Escala de Depressão Geriátrica para avaliar a ocorrência de depressão nesses indivíduos. Para análise utilizou-se de critérios inferenciais. CAAE nº 21585019.3.0000.0105. Resultados: A prevalência da depressão no público idoso foi de 27,9%, sendo que 28,7% possuíam depressão severa e 71, 43% depressão leve. De modo que dentre as condições que demonstraram maior sentimento depressivo foram aquelas associadas a respostas positivas para as variáveis “Você prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas?” (66,67%), “Você deixou muitos de seus interesses e atividades?” (66,67%), “Você se aborrece com frequência?” (37,5%) e “Você se sente um inútil nas atuais circunstâncias?” (27,17%). Conclusão: O distanciamento social, a perda de interesse em atividades e os sentimentos de inutilidade emergiram como principais indicadores de sintomas depressivos entre as pessoas idosas analisadas. Estes achados sublinham a relevância de implementar estratégias de intervenção psicossocial específicas para essa população vulnerável durante o período de hospitalização, com o intuito de reduzir o risco e agravamento da depressão.
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