INTENSIDADE DE LUZ DE APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES UTILIZADOS NO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

Resumo

O sucesso em um procedimento restaurador realizado pelo cirurgião-dentista está diretamente relacionado com o bom desempenho de seu aparelho fotopolimerizador. Assim sendo, é importante a manutenção do equipamento, tanto de seus componentes como da intensidade de luz por ele emitida, já que o tempo e a freqüência de uso influenciam em seu desempenho. Neste trabalho avaliaram-se as condições dos aparelhos fotopolimerizadores do sistema de luz halógena disponíveis no curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Duas avaliações foram realizadas em períodos de seis meses. Verificaram -se as condições da lâmpada, do filtro, da fibra óptica e também a intensidade de luz emitida. Para a avaliação da intensidade de luz, utilizou-se o radiômetro digital Cure Rite (EFOS). A amostra foi composta por 16 aparelhos dos quais 56,25% apresentaram-se com intensidade de luz abaixo do valor mínimo preconizado (400mW/cm²). Entretanto, durante a segunda avaliação, realizada após 6 meses da primeira amostragem, pôde-se verificar que 69,23% destes aparelhos apresentaram intensidade de luz abaixo do recomendado pela literatura. Em relação aos componentes do aparelho, as fibras ópticas foram responsáveis pelo maior dano, tanto na primeira como na segunda avaliação. Em contrapartida, as lâmpadas apresentaram-se intactas na primeira avaliação, porém após seis meses, foram registradas fraturas em 7,69% e opacificação dos bulbos em 15,38%. Dessa forma, os autores concluíram que os aparelhos fotopolimerizadores do sistema de luz halógena utilizados no curso de Odontologia da UEPG necessitam de um programa de manutenção periódica com revisões mensais realizadas por meio de radiômetros manuais.

Palavras-chave: resina composta, intensidade de luz, clínica odontológica

DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.11i1.0004