A HISTÓRIA SERTANISTA DA CASA DE PEDRA DE AMARANTINA, NAS MINAS GERAIS: PATRIMÔNIO E IDENTIDADES LOCAIS
DOI:
https://doi.org/10.5212/Rev.Conexao.v.13.i2.0003Palavras-chave:
educação patrimonial, casa setecentista, Bandeirismo, patrimônio cultural.Resumo
Integrando-se à extensão da Universidade Federal de Ouro Preto em 2014, o projeto de extensão Construindo a História Sertanista da Casa de Pedra de Amarantina, Ouro Preto nas Minas promoveu um trabalho coletivo de educação patrimonial, no distrito de Amarantina (Ouro Preto), e refletiu sobre uma política patrimonial articulada aos valores locais. Tratou-se de identificar e compreender um símbolo patrimonial da localidade, a Casa de Pedra ou Casa Setecentista, tombada pelo IPHAN em 1963, observando as expressões culturais, tempos de continuidade/descontinuidade do lugar, que, como camadas, pareciam sedimentar a Casa. Apresentamos um trabalho historiográfico crítico, ponto de partida para a revisão da gênese/quadro de tombamento da Casa de Pedra, e supomos que esse percurso seria fundamental à (re) incorporação social do bem tombado. No trabalho coletivo (oficinas), confrontamos as conceituações fundamentais das ações, abordando o contexto histórico da Casa. Assim, escavamos a sedimentação do bem tombado, patrimonializado em decorrência de uma história bandeirista, e apontamos o horizonte dos diversos usos locais (além daquele do Patrimônio Histórico).
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