Transversalidade, intersetorialidade e trabalho em rede na política de juventude: novas demandas para o Serviço Social (Transversality, intersectionality and networking in youth policies: a new demand for social work)
Barra lateral de artigos
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O presente artigo tem por objetivo contribuir na discussão sobre a transversalidade, a intersetorialidade e o trabalho em rede na Política de Juventude buscando atender as diretrizes aprovadas pela Política Nacional de Juventude, bem como pelo Estatuto da Juventude, além de apontar a importância dessa demanda para o trabalho do assistente social. Dentre as demandas, o Serviço Social poderá contribuir na formulação, execução e monitoramento de políticas sociais. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa de cunho bibliográfico. Desta forma, num primeiro momento contextualiza-se a Política Nacional de Juventude e o Estatuto da Juventude, apresentando em seguida elementos para compreender a transversalidade, a intersetorialidade e o trabalho em rede que perpassam a implementação da Política de Juventude, destacando que seus protagonistas devem ser os próprios jovens e o importante papel do Serviço Social diante desta demanda.
Abstract: This article aims to contribute to the discussion on transversality, intersectionality and networking in youth policies seeking to meet the guidelines approved by the National Youth Policy and the Statute of Youth, besides pointing out the importance of this new demand for the social worker work. Among the demands of social work can contribute to the formulation, implementation and monitoring of social policies. This is a qualitative research of a bibliographic nature. Therefore, at first it contextualizes the National Youth Policy and the Statute of Youth and then presents some elements to understand the transversality, intersectionality and networking that underlie the implementation of Youth Policy, highlighting that its protagonists should be young people themselves and therefore social work plays an important role on this new demand.
Key words: Youth policies. Transversality. Intersectionality.
Métricas
Detalhes do artigo
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
This journal provides open any other party.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR.
Referências
ABRAMO, H. W.; BRANCO, P. P. M. (Org.). Retratos da juventude brasileira: análises de uma pesquisa nacional. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2008.
ABRAMO, H. W. (Org.). Estação Juventude: conceitos fundamentais – ponto de partida para uma reflexão sobre políticas públicas de juventude. Brasília: SNJ, 2014. Disponível em: http://juventude.gov.br/articles/participatorio/0010/2854/Caderno_-_Conceitos_Fundamentais_EJ.pdf. Acesso em: ago.2017.
ABRAMOVAY, M. et. al. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América Latina: desafios para políticas públicas. Brasília: UNESCO; BID, 2002. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127138por.pdf. Acesso em: jul. 2017.
AQUINO, L. A Juventude como foco das Políticas Públicas. In: CASTRO, J.A. de; AQUINO, L. M. C. de; ANDRADE, C. C. de. (Org.). Juventude e políticas sociais no Brasil. Brasília: IPEA, 2009. p. 25-39.
BIDARRA, Z. S. Pactuar a intersetorialidade e tramar as redes para consolidar o sistema de garantia de direitos. Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez, n. 99, p. 483-497, jul./set. 2009.
BRASIL. Políticas Públicas de Juventude. Brasília: Secretaria Nacional da Juventude, 2006.
BRASIL. Lei nº. 12.852, de 5 de agosto de 2013. Estatuto da Juventude. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12852.htm. Acesso em: ago. 2017.
CASTRO, J.A. de; AQUINO, L. M. C. de; ANDRADE, C. C. de. (Org.). Juventude e políticas sociais no Brasil. Brasília: IPEA, 2009.
COMERLATTO, D. et.al. Gestão de políticas públicas e intersetorialidade: diálogo e construções essenciais para os conselhos municipais. Revista Katálysis. Florianópolis, vol. 10, n. 2, p. 265-271, jul./dez. 2007.
CFESS. CFESS Manifesta: em defesa da juventude brasileira, 2014. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/2014cfessmanifesta_juventude_site.pdf. Acesso em: ago. 2017.
DEGENSZAJN, R. R. Processos de articulação na perspectiva socioterritorial. In: ARREGUI, C. C.; BLANES D. N. Metodologias do Trabalho Social. São Paulo: IEE/PUCSP, 2008, p. 209-216.
FERREIRA, I. B. Implicações da Reforma do Ensino Superior para a Formação do Assistente Social: desafios para a ABEPSS. Revista Temporalis 1, Brasília: ABEPSS, Ano I, n.1, p. 81-97. jan-jun/2000.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo, 2010. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br. Acesso em: out. 2016.
JUNQUEIRA, L. A. P. A gestão intersetorial das políticas sociais e o terceiro setor. Saúde e Sociedade, v. 13, n. 1, p. 25-36, jan./abr./2004.
MACEDO, S. C. Juventude brasileira em clima de novas perspectivas. In: PAPA, F. de C.; FREITAS, M. V. de. (Org.). Juventude em Pauta: políticas públicas no Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2011. p. 227-233.
MANCE, E. A. A revolução das Redes: a colaboração solidária como uma alternativa pós-capitalista à globalização atual. Petrópolis/RJ: Vozes, 1999.
MANNHEIM, K. El problema de las generaciones. (p. 193-242). Artículo Original «Das Problem der Generationen» (1928), Kolner Vierteljabreshefte für Soziologie, VII, 2: 157-185; 3: 309-330.
MONNERAT, G. L.; SOUZA, R. G. de. Intersetorialidade e Políticas Sociais: um diálogo com a literatura atual. In: MONNERAT, G. L.; ALMEIDA, N. L. T. de; SOUZA, R. G. de; RIBEIRO, V. M. C. (Org.). A intersetorialidade na agenda das políticas sociais. Campinas/SP: Papel Social, 2014. p. 41-54.
NETTO, J. P. A construção do projeto ético-político do Serviço Social frente à crise contemporânea. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Mod. 1. Brasília, CEAD, 1999.
NETTO, J. P. A Construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social. In: MOTA, A. E. et al. (Org.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. 2. ed. São Paulo: OPAS; OMS; Ministério da Saúde, 2007. Disponível em: http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto2-1.pdf. Acesso em: jul. 2017.
NOVAES, R. et al. Política Nacional de Juventude: diretrizes e perspectivas. São Paulo: Conselho Nacional de Juventude; Fundação Friedrich Ebert, 2006. Disponível em: http://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/05611.pdf. Acesso em: jul. 2017.
PEREIRA, P. A. P. A intersetorialidade das políticas sociais na perspectiva dialética. In: MONNERAT, G. L.; ALMEIDA, N. L. T. de; SOUZA, R. G. de; RIBEIRO, V. M. C. (Orgs.). A intersetorialidade na agenda das políticas sociais. Campinas/SP: Papel Social, 2014. p. 21-40.
REINACH, S. Gestão transversal das políticas públicas no âmbito federal brasileiro: uma leitura inicial. Dissertação apresentada à Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, 2013.
SILVA, E. R. A. da; ANDRADE, C. C. de. A Política Nacional de Juventude: avanços e dificuldades. In: CASTRO, J.A. de; AQUINO, L. M. C. de; ANDRADE, C. C. de. (Org.). Juventude e políticas sociais no Brasil. Brasília: IPEA, 2009. p. 43-69.
SOUSA, C. T. de. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação. Ponta Grossa, 8 (1), 2008. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/119/117. Acesso em: jul. 2017.
YAZBEK, M. C. Sistemas de Proteção Social, Intersetorialidade e Integração de Políticas Sociais. In: MONNERAT, G. L.; ALMEIDA, N. L. T. de; SOUZA, R. G. de; RIBEIRO, V. M. C. (Org.). A intersetorialidade na agenda das políticas sociais. Campinas/SP: Papel Social, 2014. p. 77-103.