A CIDADE DE FORTALEZA: CRISE URBANA E DESIGUALDADE SOCIAL

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Jorge Luiz Cunha Lima

Resumo

O surgimento da crise urbana e da desigualdade social em Fortaleza relacionam-se: 1) à inexistência histórica de um Plano Diretor para a cidade, que organizasse democraticamente as infra-estruturas do meio urbano ao atendimento de sua população excluída; 2) à modernização das estruturas macroeconômicas da cidade com pouca função social, que contribuiu para a reprodução das desigualdades no meio urbano e à concentração de renda, onde a especulação imobiliária, o aumento do custo de vida, a maximização do desemprego e a precarização das relações de trabalho deslocaram comunidades inteiras às periferias de Fortaleza; e, por fim, 3) à falta de focalização de políticas públicas comprometidas com a realização de atividades com função social nos empreendimentos financeiros e construções urbanas que, sem dúvida, incentivam a precarização político-administrativa municipal e estadual, bem como possibilitam o surgimento de mecanismos corruptos na gestão dos recursos públicos.

PALAVRAS-CHAVE: crise urbana; urbanização; desigualdade socieconômica; desemprego e políticas públicas.

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Como Citar
LIMA, J. L. C. A CIDADE DE FORTALEZA: CRISE URBANA E DESIGUALDADE SOCIAL. Emancipação, Ponta Grossa - PR, Brasil., v. 4, n. 1, 2009. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/49. Acesso em: 28 jun. 2025.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Jorge Luiz Cunha Lima, Universidade Federal do Ceará

Professor de Sociologia do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará e Professor de Ciência Política do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual Vale do Acaraú e Mestre em Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará