As faces da subalternidade feminina no Portugal oitocentista em O Primo Basílio, de Eça de Queirós

Autores

  • Marcio Jean Fialho Sousa

Palavras-chave:

Subalternidade. Figura feminina. Eça de Queirós.

Resumo

O objetivo desse artigo é analisar as personagens Juliana e Joana, do romance O Primo Basílio, de Eça de Queirós, fazendo uma comparação entre elas de modo que seja evidenciado como essas duas personagens, que possuem, basicamente, o mesmo status social, se relacionam entre si e como lidam com a condição subalterna a qual foram colocadas dentro de uma sociedade capitalista e patriarcal portuguesa, do século XIX, apresentada no romance. Vale salientar que, ainda que Juliana e Joana fossem empregadas de Luísa, o fato de Juliana ser “empregada de dentro” a faz se sentir, muitas vezes, superior a Joana durante a narrativa. Outro ponto a ser analisado é como ambas assumem ou não a condição de subalternidade e quais suas consequências para o desfecho do enredo. Como aporte teórico, foram utilizadas a perspectiva de subalternidade apresentada por Gayatri C. Spivak e estudos de João Medina acerca da presença feminina na obra de Eça de Queirós.

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Publicado

2016-04-11

Como Citar

SOUSA, M. J. F. As faces da subalternidade feminina no Portugal oitocentista em O Primo Basílio, de Eça de Queirós. Muitas Vozes, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 129–136, 2016. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/muitasvozes/article/view/8617. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Literatura Portuguesa: trânsito