Vidas em consumo, sujeitos escolares e a rotina “agorista”: efeitos da implementação do Novo Ensino Médio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.20.24638.023

Resumo

Este artigo é fruto de uma pesquisa de campo que problematizou efeitos produzidos pela implementação da reforma do Ensino Médio em estudantes de um colégio da Região Centro-Oeste do Brasil. Os aportes teóricos vinculam-se às reflexões de Bauman sobre a sociedade de consumo e a cultura agorista. O material empírico consistiu em diálogos online desenvolvidos com discentes da referida instituição, em 2020, examinados sob a óptica da análise do discurso foucaultiano. O exame mostrou que os alunos estão capturados pela sociedade de consumidores que perpassa seus modos de vida na escola, em que a efemeridade, a velocidade e os ritmos das rotinas marcam o tempo escolar. Além disso, percebeu-se elementos de uma cultura agorista intensificando a aceleração do tempo, o consumo excessivo e a superficialidade das relações e da aprendizagem, potencializando a autorregulação e a exaltação do indivíduo.

Palavras-chave: Novo Ensino Médio. Sociedade do consumo. Cultura agorista.

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Biografia do Autor

Camila da Silva Fabis, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em estágio pós-doutoral na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

Bruna Flor da Rosa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).

Fernanda Wanderer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Educação pela Unisinos.

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Publicado

2025-05-05

Como Citar

FABIS, C. da S.; ROSA, B. F. da; WANDERER, F. Vidas em consumo, sujeitos escolares e a rotina “agorista”: efeitos da implementação do Novo Ensino Médio. Práxis Educativa, [S. l.], v. 20, p. 1–19, 2025. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.20.24638.023. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/24638. Acesso em: 17 maio. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: Zygmunt Bauman e a Educação