AVALIAÇÃO DE UMA MISTURA DE SOLO ARGILOSO E ARENOSO DO INTERIOR DO MATO GROSSO DO SUL DESTINADO À FABRICAÇÃO DE TIJOLOS SOLO-CIMENTO

Autores

  • Andressa de Sá Morande Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) https://orcid.org/0000-0001-7848-0540
  • Renata Prandi Moya Vital da Silva Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS)
  • Paulo Sidnei Stringhini Junior Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) https://orcid.org/0000-0002-3711-9254
  • Greicieli de Lima Zandoná Godoy Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS)
  • Aguinaldo Lenine Alves Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS)
  • Margarete Soares da Silva Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) https://orcid.org/0000-0002-2285-8046

Resumo

A crescente procura por materiais ecológicos, para a construção, gera a necessidade de pesquisas e conhecimentos, cada vez mais profundos, sobre o tema. Com o anseio de diminuir os impactos ambientais, os tijolos de solo-cimento, ou tijolos ecológicos, ganharam visibilidade pelas vantagens associadas à não existência de um processo de queima do material e à possibilidade de incorporação de resíduos na sua composição. Para a produção desse tipo de tijolo são utilizados solo, cimento e água, sendo o solo o item de maior quantidade na mistura. A partir disso, surge a necessidade de se analisar os solos, e as misturas provenientes destes, para verificação de características químicas, físicas e granulométricas. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a possibilidade de uso de uma mistura de solos: argiloso e arenoso (na proporção de 1x7, respectivamente), provenientes do interior do Estado de Mato Grosso do Sul, para posterior fabricação de tijolos solo-cimento. Os resultados mostraram que o solo resultante da mistura, ainda é essencialmente argiloso, com teor de matéria orgânica de 1,16% e teor de umidade de 11,32%, evidenciando a necessidade de dosar a quantidade de água a ser adicionada para melhorar os resultados mecânicos e diminuir a quantidade de vazios que poderiam ser formados nos tijolos produzidos.

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Publicado

2024-08-02