DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA DE NITRETAÇÃO A PLASMA DE AÇO INOXIDÁVEL MARTENSÍTICO A BAIXA TEMPERATURA DE EXTRATORES CLOACAIS DE AVES PARA O ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DO MEIO OESTE CATARINENSE
Resumen
A nitretação dos aços inoxidáveis martensíticos apresentam grande interesse tecnológico, pois obtêm-se um aumento significativo de sua dureza superficial e resistência ao desgaste. A região do meio oeste catarinense conta com a presença da empresa Junior Frigometal presente no mercado de peças de reposição, manutenção e máquinas para o setor frigorífico. Deste modo, os componentes mecânicos desenvolvidos pela empresa necessitam ser fabricados com aços inertes a oxidação e corrosão como determinado pela Anvisa, como por exemplo o aço inoxidável martensítico AISI 440C. Um componente em destaque é o extrator cloacal de aves, que requer grande resistência ao desgaste em virtude da vida útil, e também resistência à corrosão, devido ao meio agressivo que é exposto e principalmente por estar em contato com produtos alimentícios. Entretanto, para que os aços inoxidáveis martensíticos atinjam as propriedades mecânicas exigidas, devem ser submetidos a tratamentos termoquímicos tais como a nitretação a plasma. No entanto, devido às altas temperaturas utilizadas (500 a 600°C) atualmente no processo de nitretação, observa-se uma extensa formação de precipitados de nitretos de cromo, com consequente redução de resistência à corrosão do material. A proposta deste trabalho foi de utilizar a tecnologia de plasma para nitretar aços inoxidáveis martensíticos AISI 440C a temperaturas relativamente baixas (300 a 400°C) a fim de evitar precipitação de nitretos, proporcionando a manutenção da resistência a corrosão do aço. Tendo obtido um aumento considerável na dureza superficial dos corpos de prova, e por consequência uma maior resistência ao desgaste.
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