Geografia e a perspectiva interseccional de gênero e raça: corporeidade e espaços que produzem o campo científico

Autores

  • Cíntia Cristina Lisboa da Silva UEPG
  • Lorena Francisco de Souza UEG

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.13.i1.0006

Resumo

Este artigo explora a compreensão de gênero na produção científica sobre as racialidades na geografia brasileira. Para o alcance deste objetivo, foi feito um levantamento no Observatório da Geografia Brasileira que possui,  atualmente, 25.437 artigos catalogados de 1939 a 2019. A busca se deu através das palavras­chave: raça, racialidade, negro, negritude, etnicidade, etnia, quilombo, quilombola, indígena, comunidade tradicional, originária, índio, étnico­racial, movimento negro e Lei 10.639, resultando em 452 artigos. Foram exploradas as características de gênero das autorias, bem como a procedência institucional e o fator de impacto de suas produções, visto através do índice H. Os resultados evidenciam que há uma predominância masculina nas autorias sobre racialidades, além de indicar a concentração da discussão no Centro­Oeste e Sudeste brasileiro.

Biografia do Autor

Cíntia Cristina Lisboa da Silva, UEPG

Mestranda em Gestão do Território pela UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR. Integrante do Grupo de Estudos Territoriais (GeTE - UEPG). Formada em Bacharel em Geografia pela UFF - Universidade Federal Fluminense, no ano de 2019, sendo bolsista PIBIC/UFF nos anos: 2017, 2018 e 2019. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia e Diversidades e História do Pensamento Geográfico, atuando principalmente nos seguintes temas: ciência, epistemologia da geografia, geografias feministas, geografias negras e interseccionalidade.

Lorena Francisco de Souza, UEG

Pós doutora em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutora em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP), mestra em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e licenciada em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Docente da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Coordenadora do Núcleo de Estudos Africanos e Afrodiaspóricos (NEAAD) na UEG. Chefe editorial da Revista Temporis (Ação) da UEG. Membra da Rede de Estudos de Geografia, Gênero e Sexualidade Ibero Latino-Americana (REGGSILA). Membra do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Geográfica (NEPEG/UFG). Pesquisadora colaboradora do Laboratório de Estudos Étnico-Raciais, Gênero e Espacialidades (LaGENTE/UFG). Colaboradora do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase em ensino de Geografia e interseccionalidades, relacionando gênero, relações raciais, formação de professores/as e ensino de Geografia.

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Publicado

2022-07-02 — Atualizado em 2022-07-21

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Artigos / Articles/ Artículos