A trajetória acadêmica de uma psicóloga, mulher trans e negra na universidade

Autores/as

  • Ariane Senna Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.9.i2.0016

Palabras clave:

Mulher trans. Desafios. Inclusão. Permanência. Auto etnografia

Resumen

Este artigo apresenta um relato de experiência da trajetória acadêmica de uma mulher trans e negra e visa examinar os desafios da inclusão e permanência vivenciados dentro do espaço acadêmico. Este trabalho não se propõe a afirmar que todas as mulheres trans e negras passem as mesmas situações, mas sim trazer a reflexão sobre o quanto essas vivências podem contribuir como mecanismos de opressão que resulta na mulher trans, sentimentos de fraqueza e desencorajamento. Minha pesquisa é baseada em larga medida pela autoetnografia, entendida aqui como um método de escrita capaz de estudar a experiência pessoal do pesquisador, se opondo aos discursos hegemônicos em que excluem as experiências de si, e se mantém na ótica de pesquisador-objeto e seu distanciamento.

Publicado

2019-01-25

Número

Sección

Diálogo Movimentos Sociais/ Social Movement Dialogue / Diálogo Movimientos Sociales