Corporeidades e Metodologia de Pesquisa Geográfica: reflexões e práxis feministas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.15.i1.0009

Resumen

O objetivo geral deste texto foi evidenciar as múltiplas relações que se estabelecem mediante as corporeidades no exercício  metodológico de pesquisa, junto às Geografias Feministas. Para isso, foi tomado como materialidade a interlocução entre as  corporeidades do pesquisador e de mulheres que vivem com HIV/AIDS, em Presidente Prudente/SP, que foram registradas em diário de campo. As experiências empíricas produzidas salientaram, qualitativamente, o quão necessário é ponderar as realidades corpóreas em  trânsito, estabelecendo assim reflexões que partiam das necessidades reais em movimento, melhor dizendo, daquilo que estava sendo vivido conjuntamente a partir do encontro. Logo, fez­se evidente a necessidade de repensar as potencialidades e limites das metodologias de pesquisa, sendo assim responsabilidade das(os) pesquisadoras(es) fomentar criticamente, enquanto compromisso e práxis, a  construção de uma Geografia corporificada e feminista que garanta a audibilidade de múltiplas vozes que são socialmente silenciadas e oprimidas.

Biografía del autor/a

Mateus Fachin Pedroso, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Licenciado (2016) e Bacharel em Geografia (2017) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. Doutor em Geografia (2022) pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (Conceito CAPES 7) da mesma universidade. É pesquisador pelo coletivo CETAS (Centro de Estudos do Trabalho, Ambiente e Saúde), sendo atuante no Observatório de Geografia da Saúde pertencente ao Diretório Acadêmico do CNPQ, e também é membro do Laboratório de Biogeografia e Geografia da Saúde (BIOGEOS). Compõe enquanto membro a Rede de Estudos de Geografia, Gênero e Sexualidades Ibero Latino-Americana - REGGSILA (https://reggsila.wordpress.com/). Atualmente realiza um pós-doutoramento vinculado ao Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG/CAPES), ligado ao Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

Publicado

2024-04-29

Número

Sección

Dossiê Homens Gays e/na Geografia: Ensino, Pesquisa e Espaços Vividos