Atravessando fronteiras: um estudo sobre mães-de-santo e a “África imaginada” nos terreiros de candomblé do Rio de Janeiro. DOI: 10.5212/Rlagg.v.6.i2.0004
Parole chiave:
gênero, raça e religiosidadeAbstract
Crossing Boundaries: a study on the 'mães-de- santo' (mothers of saints) and the 'Imagined Africa' in candomble yards in Rio de Janeiro / Cruzando Fronteras: un estudio sobre mães de santo y 'África Imaginada' en los terreiros de candomblé en Rio de Janeiro
As assimetrias raciais que perduram até os dias de hoje, como apontam os indicadores socioeconômicos, afetam principalmente as mulheres, entre elas aquelas que criaram os primeiros terreiros de candomblé na Bahia. O objetivo deste trabalho foi analisar o percurso das mães de santo, que ocupam o mais alto cargo da hierarquia religiosa, o que não ocorre na tradição ocidental, onde os homens detêm o poder. Entrevistas realizadas com as mãesdesanto mais idosas do Rio de Janeiro, revelaram grande valorização da ancestralidade, afirmando suas identidades de gênero, raça e religião, lutam por reconhecimento, formando uma grande família, marcas de sua identidade cultural.
Palavras-Chave: Gênero; Raça; Religiosidade.
Abstract
Racial inequalities inherited from the colonial period in Brazil, which persist until nowadays, as pointed out by social-economic indicators, affect mostly women. The very first Afro-Brazilian religious communities were founded by black women This article aims to analyze the trajectory of these women, who occupy the highest position in the hierarchy of their religion, in an opposite way to Western tradition, where men hold the power. The eldest “mães de santo” of Rio de Janeiro participated in this research, by means of Interviews conducted by the researchers. The analysis of the data reveals that these women assert their identities of gender, race and religion, struggling for recognition, and that they compose a great family, which is a landmark of their cultural identity.
Keywords: Gender; Race; Religiousness.
Resumen
Las asimetrias raciales que persisten hasta hoy en día, como muestran los indicadores socioeconómicos, afectan principalmente a las mujeres. Las primeras comunidades religiosas afro brasileras fueron fundadas por mujeres negras. El objetivo de este trabajo es analizar la trayectoria de estas mujeres, que ocupan el cargo más alto en la jerarquía religiosa, a la inversa de lo que ocurre la tradición occidental, donde son los hombres los que tienen el poder. Las entrevistas con las “mães-de-santo” mayores de Río de Janeiro, muestran como ellas tienen un gran consideración por la ascendencia. A través de afirmar sus identidades de género, raza y religión, luchan por el reconocimiento formando una gran familia, seña de su identidad cultural.
Palabras-Clave: Género; Raza; Religión.
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