Importa a Espacialidade do Corpo Jovem Dissidente para a Geografia?

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DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.15.i1.0007

Resumo

A masculinidade e a racialidade são marcadores que orientam nocivamente os corpos no espaço, demarcando pontos de tensão que, por sua vez, são materializados nas cartografias de violência na sociedade, assassinando jovens corpos dissidentes a cada ano. O estudo em questão tem por objetivos compreender como um grupo social, atravessado pela masculinidade não hegemônica, vivencia o espaço geográfico; e também analisar como a presença desses corpos implica na produção espacial. A metodologia se dá através da abordagem qualitativa, interseccional, e feminista, configurada por uma revisão bibliográfica e pelo trabalho de campo em ambiente universitário, com os procedimentos metodológicos de diários livres e escrevivências. Como resultado, o trabalho expõe as consequências da ausência do estudo das corporalidades pela Geografia, resultando no silenciamento de jovens que têm seus pontos cardeais materializados pelo medo e um futuro de possibilidades e de escolhas negado, gerando espaços limitantes, de violência e de dor.

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Publicado

2024-04-29

Edição

Seção

Dossiê Homens Gays e/na Geografia: Ensino, Pesquisa e Espaços Vividos