O trabalho colaborativo nas salas de recursos multifuncionais
relato de experiência no atendimento educacional especializado em Pinhais
DOI:
https://doi.org/10.5212/RevTeiasConhecimento.2025.24038Palavras-chave:
Educação inclusiva, trabalho colaborativo, atendimento educacional especializado (AEE)Resumo
A implementação do projeto piloto de Atendimento Educacional Especializado (AEE) no município foi um marco na reorganização do suporte à inclusão escolar. A iniciativa começou com a organização de duas turmas de Salas de Recursos Multifuncionais em um mesmo espaço e evoluiu para atender 21 Unidades de Ensino, com 32 Salas de Recursos Multifuncionais, das quais 11 adotaram práticas colaborativas no AEE. Essa abordagem colaborativa trouxe inovação, permitindo uma resposta rápida à crescente demanda de matrículas no AEE sem exigir grandes investimentos em infraestrutura. Entretanto, o aumento de alunos atendidos em espaços preparados para uma capacidade menor gerou desafios, como a necessidade de adequar o espaço físico para acomodar dois profissionais atuando simultaneamente. Ainda assim, a articulação colaborativa permitiu que as intervenções ocorressem, atendendo os diferentes níveis de suporte e especificidades dos estudantes. Observou-se que o contato direto entre profissionais e estudantes facilitou o apoio às professoras do ensino regular, favorecendo maior inclusão nas unidades de ensino. O trabalho colaborativo já é efetivo na rede municipal de educação de Pinhais. O desafio agora é capacitar continuamente os profissionais envolvidos, promover a troca de experiências e supervisionar práticas, garantindo que essa abordagem resulte em um maior desenvolvimento dos estudantes e de um ensino inclusivo de qualidade para todos.
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