DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO EXTRATO DA PRÓPOLIS ORGÂNICA MISTA FRENTE A MICRORGANISMOS MULTIRRESISTENTES

Autores

  • Caroline Correa da Silva Curso de farmácia. Universidade Alto Vale do Rio do Peixe
  • Claudia Tatiane De Souza Curso de farmácia. Universidade Alto Vale do Rio do Peixe
  • Vilmair Zancanaro Universidade Alto Vale do Rio do Peixe - UNIARP http://orcid.org/0000-0002-7579-041X
  • Emyr Hiago Bellaver Andrade Universidade Alto Vale do Rio do Peixe- UNIARP. http://orcid.org/0000-0002-7169-1000

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v24i1.12969

Palavras-chave:

Extrato aquoso, Staphylococcus aureus, Enterobacter sp., Meticilina resistente, Tigeciclina resistente, Fitoterápico.

Resumo

O uso indiscriminado e prolongado de antimicrobianos tem levado à seleção de microrganismos patogênicos resistentes. Os antibióticos naturais retornam como uma alternativa eficaz e econômica no tratamento de patógenos multirresistentes, incluindo a própolis como fitoterápico na prática da medicina atual. Objetivou-se, neste estudo, avaliar as propriedades bactericidas de extratos aquosos da própolis orgânica mista contra Enterobacter cloaceae resistente à tigeciclina e Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) e suas respectivas cepas padrões. A análise da capacidade bactericida da própolis realizou-se através de Concentração Inibitória Mínima (CIM), utilizando-se extratos que variaram de 30% a 0,75% (p/v), pelas metodologias de macrodiluição em caldo, meios de culturas suplementados, Spot-on-the-lawn e disco difusão em ágar. A CIM, para ambos patógenos e cepas padrões, ficou estabelecida na técnica de macrodiluição em 7,5% enquanto que no meio suplementando o percentual de inibição foi 5%. No método Spot-on-the-lawn, não houve formação de halos de inibição do crescimento bacteriano. Estabeleceu-se a CIM para E. cloaceae resistente à tigeciclina e para sua cepa padrão em 12% no método de disco difusão; já para S. aureus MRSA, pelo mesmo método, a concentração de inibição estipulou-se a 7,5% tanto para a cepa patogênica quanto para seu padrão. Ao comparar o perfil de susceptibilidade à própolis pelos isolados multirresistentes e suas respectivas cepas padrões infere-se que o mecanismo de sensibilidade ao fitoterápico independe do mecanismo de resistência aos antibióticos comerciais.

Biografia do Autor

Caroline Correa da Silva, Curso de farmácia. Universidade Alto Vale do Rio do Peixe

Bióloga. Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe

Claudia Tatiane De Souza, Curso de farmácia. Universidade Alto Vale do Rio do Peixe

Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe

Vilmair Zancanaro, Universidade Alto Vale do Rio do Peixe - UNIARP

Farmacêutica bioquímica, Especialista, Mestre em Ciência e Biotecnologia, Professora do Núcleo de Ciências da Saúde da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe- UNIARP.

Emyr Hiago Bellaver Andrade, Universidade Alto Vale do Rio do Peixe- UNIARP.

Biomédico patologista clínico e microbiologista. Mestre em Ciência e Biotecnologia. Laboratório de Físico-Química e Bioquímica Experimental. Núcleo de Ciências da Saúde. Universidade Alto Vale do Rio do Peixe. UNIARP

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Publicado

2019-08-20