SERVIÇO FAMÍLIA ACOLHEDORA DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PARANÁ:

UMA ANÁLISE A PARTIR DE TÉCNICAS PROCESSUAIS ESTRUTURAIS

Autores

  • Pâmela Hamerschmidt Universidade Estadual de Ponta Grossa https://orcid.org/0000-0002-5149-0121
  • Antônio César Bochenek Universidade Estadual de Ponta Grossa

Resumo

O Brasil possui vasto histórico de inserção de crianças e adolescentes em entidades de acolhimento. Com as mudanças nas concepções infantojuvenis e nas políticas socioassistenciais, promovidas, precipuamente, pela Carta Magna de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, tornou-se prioridade fomentar acolhimento compatível com o direito à convivência familiar e comunitária – o que ensejou a regulamentação do acolhimento familiar. O Município de São José dos Pinhais/PR, apesar de ter instituído o Serviço Família Acolhedora (SFA) em 2011, somente viabilizou seu funcionamento em 2019. Ainda assim, o serviço possui pouca efetividade no território, não sendo factível priorizar essa modalidade de acolhida. Destarte, valendo-se do método lógico-dedutivo e das técnicas descritiva-exploratória e quanti-qualitativa, pretendeu-se propor soluções viáveis ao relatado litígio estrutural, a fim de propiciar efetiva reforma institucional e o aperfeiçoamento do SFA na localidade, bem como assegurar aos acolhidos o direito fundamental à convivência familiar e comunitária.

Biografia do Autor

Pâmela Hamerschmidt, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Discente do Mestrado Profissional em Direito da UEPG. Especialista em Ministério Público e Estado Democrático pela FEMPAR e em Direitos Humanos e Políticas Públicas para Infâncias e Juventudes pela PUC-PR.

Antônio César Bochenek , Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutor em Direito, Justiça e Cidadania pela Universidade de Coimbra. Juiz Federal do TRF da 4ª Região. Docente da graduação e pós-graduação (Mestrado Profissional em Direito) da UEPG.

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Publicado

2023-09-04