INFLUÊNCIA DO GRAU DE UMIDADE NA TEXTURADE TOMATE SECO REFRIGERADO OU ENVASADO EM ÓLEO
DOI:
https://doi.org/10.5212/publicatio.v11i01.843Resumen
O interesse pela inclusão de tomate na dieta dos brasileiros, tanto in natura como processado, tem crescido juntamente com o aumento da demanda por alimentos “prontos para o consumo”. O produto tomate seco atende a esta demanda de consumo, pois, além de estar disponibilizado em qualquer período do ano e ser menos perecível, se constitui em produto diferenciado pelas pesquisas recentes, as quais têm considerado o tomate como um alimento funcional rico em licopeno. A pesquisa teve por propósito avaliar a característica sensorial de textura de dois produtos de tomate (longa vida) seco, refrigerado ou envasado em óleo, contendo diferentes graus de umidade intermediária e destinados ao consumo na forma de aperitivo. Os tomates secos envasados em óleo, com umidade aproximada de 65% e 55%, apresentaram uma característica de textura que foi apreciada pelos provadores, contrastando com os de alta umidade (cerca de 81%). Entre os tratamentos com tomates secos refrigerados, os provadores preferiram o produto seco com umidade aproximada de 64%. Portanto, para consumo na forma de aperitivo, tomates secos com umidade intermediária baixa, entre 55% e 65%, são mais apreciados que aqueles com alto teor de umidade.
Palavras-chave: tomate seco, Lycopersicon esculentum, secagem, alimento funcional, fibra alimentar