Revista Internacional de Folkcomunicação
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<p>A Revista Internacional de Folkcomunicação (RIF) é um periódico acadêmico da área de Folkcomunicação, com caráter interdisciplinar e publicação semestral. É editada pelo Programa de Mestrado em Jornalismo da UEPG, Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação (Rede Folkcom) e Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação para o Desenvolvimento Regional. O objetivo da revista é difundir a produção científica em Folkcomunicação, valorizando o diálogo entre as contribuições conceituais e as análises de pesquisa empírica. Destina-se a professores, pesquisadores e estudantes interessados no estudo das interfaces entre a comunicação e a cultura.</p> <p>E-ISSN: 1807-4960</p>Editora UEPGpt-BRRevista Internacional de Folkcomunicação1807-4960<p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> <p>Os autores são responsáveis, em qualquer que seja o formato do texto, pelas opiniões expressas ou indiretas presentes em seus respectivos trabalhos, não endossáveis pelo Conselho Editorial e pelos editores da Revista, bem como pela autenticidade do trabalho. Ao publicar trabalhos na Revista Internacional de Folkcomunicação, os autores cedem automaticamente os direitos autorais à publicação para veiculação das produções acadêmicas, sem ônus para a Revista. Os autores detêm os direitos autorais do texto para o caso de publicações posteriores e concedem à Revista Internacional de Folkcomunicação o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista. Por serem publicados em revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais, sendo permitida a publicação simultânea em repositórios institucionais.</p>Sumário
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Paulo Pessoa
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2024-12-122024-12-122249Historia de la liberación
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<p>A obra apresentada faz parte de uma obra extensa, dentro da qual adquire um significado diferente daquele que aqui tem. Para esta ocasião, tem um sentido de abertura, e apresentação da dimensão estética espiritual, daquilo que chamo de história da libertação (ver em bibliografia Bauer, Carlos: 2015, 2016, 2021, 2022, 2024). Portanto, este escrito propõe um caminho espiritual de entrada na história da libertação (para reconstruir uma de suas dimensões chave e excluídas), ao mesmo tempo que indica o caminho estético, como acesso à dimensão espiritual. Não é o único caminho, existem outros, mas é o que neste caso é explicado aqui. O objetivo é alcançar uma visão integrada e orgânica da história, com a sua missão social-espiritual fundamental, constituída como história de libertação.</p>Carlos Bauer
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2024-12-122024-12-122249143410.5212/RIF.v.22.i49.0001Arqueologia conceitual de um tempo passado:
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<p>Este artigo, produzido durante o pós-doutorado na Argentina, tem caráter ensaístico e autoral em primeira pessoa, mas na assinatura para a Revista Famecos optamos por ser em conjunto valorizando a parceria e as contribuições do supervisor do estágio. Enfatizamos os percursos não só de pesquisa sistemática, mas um exercício retórico conceitual da mediatização, da tradição e de folkmídia, utilizando autores das Ciências Sociais e da Comunicação. Apenas como revisão de literatura como técnica de pesquisa, os objetivos são a construção teórica da mediatização e a inserção acerca da tradição, alterando seu curso no tempo, a impactar-se pelos meios de comunicação e pela tecnologia; e a apropriação de uma indústria da comunicação e da mídia perante as manifestações populares, como intitulamos no conceito de folkmídia. Não empregamos objeto empírico o que carece, para o futuro, uma continuidade da investigação. Concluindo que num contexto mediatizado entre tecnologia, rede e linguagens múltiplas os aspectos de tradição sofrem rupturas mesclando, gradativamente, uma batalha entre valores de permanência e adaptações.</p>Maria Érica Oliveira LimaFernando Fischman
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2024-12-122024-12-122249355310.5212/RIF.v.22.i49.0002Breves esclarecimentos sobre o cordel brasileiro:
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<p>O cordel brasileiro é um gênero literário amplamente aceito e difundido no Brasil, além de contar com projeção internacional. Trata-se de uma manifestação artística das mais autênticas que possuímos e apesar de ter se consolidado inicialmente entre o público restrito da região hoje denominada de Nordeste, possui lugar privilegiado nas prateleiras escolares e livrarias. Seu suporte material superou a apresentação em folhetos de baixo custo e, atualmente, para além do formato de livros de capa dura, alcançou o ciberespaço e os aplicativos de mensagens. Entretanto, apesar do sucesso ora mencionado, o público amplo ainda desconhece as características que o constituem, bem como os aspectos relacionados à sua origem. Nesse sentido, este breve estudo, baseado no método da pesquisa onto-histórica e da estética marxistas, pretende orientar os leitores em direção ao entendimento do que é de fato o cordel brasileiro, ao passo que reforça os esforços empreendidos por aqueles que concluem que essa poesia – dita popular – não deve ser vista como fenômeno folclórico, mas sim, como parte do cânone da literatura nacional.</p>Eduardo Bezerra de Menezes Macedo Macedo
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2024-12-122024-12-122249547210.5212/RIF.v.23.i49.0003Belchior
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<p>O artigo analisa o conteúdo de folhetos da literatura de cordel que abordam a vida, a obra e a morte do cantor e compositor brasileiro Antônio Carlos Belchior, que se fez conhecer por meio do título de sua canção de grande sucesso Apenas um rapaz latino-americano. A análise é feita por meio de oito critérios: infância, juventude e começo da carreira; latinidade e músicas; e sumiço, absolvição e legado. Acolhe a hipótese de que os referidos folhetos apresentam o artista com características semelhantes as dos personagens das narrativas tradicionais da literatura de cordel, em detrimento da imagem socialmente construída do rapaz latino-americano. Preliminarmente, discute aspectos relacionados à obra, à imagem e à latinidade pretendida de Belchior.</p>Alberto Perdigão
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2024-12-122024-12-1222497411110.5212/RIF.v.22.i49.0004A cultura popular nas plataformas de streaming:
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<p>O trabalho propõe-se a compreender a cultura popular pelo viés da sua televisualidade por meio da análise da série documental Sou cultura popular (2023), produzida numa parceria entre a UERN TV e o canal Futura e distribuída pela Globoplay. O aporte teórico é fundamentado nos estudos de streaming (Bahia et al., 2022), nas reflexões acerca de televisualidades (Rocha, 2019) e em pesquisas folkcomunicacionais (Trigueiro, 2019 e 2008; Macedo; Furtado, 2018 e Marques de Melo, 2008). Metodologicamente, este resumo aplicou a Análise Televisual Convergente (ATC) proposta por Becker (2019), ampliando o esquema analítico da Análise Televisual Becker (2012, 2016b, 2019), para compreender como a série<br>documental se insere no âmbito dos serviços televisivos. A partir de um corpus constituído por 4 episódios observados nos meses de outubro e novembro de 2023 e amparado nos resultados alcançados, esta investigação aponta para a presença de brincantes e artesãos na produção audiovisual, que é disseminada em plataformas digitais como o streaming, o Youtube e em aplicativos. Outro ponto relevante é a presença de características da região Nordeste na narrativa com o sotaque dos entrevistados, pois no geral o sotaque nordestino é representado por atores e atrizes em produções audiovisuais da Globo, assim a série passa a ser um canal autêntico da cultura nordestina.</p>Oma Roxana Cordeiro de OliveiraErmaela Cícera Silva Freire BatistaItamar de Morais Nobre
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2024-12-122024-12-12224911213110.5212/RIF.v.22.i49.0005Só de toada vive a música amazonense? O Xibé Rock da BodóHell:
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<p>Em face de sua multiculturalidade, potencialidade econômica, histórica exploração predatória de recursos (naturais e humanos) e dimensões geográficas continentais, a região amazônica é terreno fértil para várias expressões folkcomunicacionais, em diversos segmentos, por vezes obscurecidas e/ou ignoradas pelo capital político, socioeconômico, cultural, religioso e midiático hegemônico. Neste cenário, trazemos à tona como objeto de análise a banda de <em>rock</em> amazonense, da cidade de Parintins: a BodóHell, dotada de uma mensagem forte e transgressora. Uma banda de <em>Hardcore Punk</em> que conquistou o “submundo” da cena parintinense, fortemente marcada pelo monopólio musical da Toada (o termo é explicado mais à frente). Durante o dia, seus integrantes levam vidas comuns, com empregos comuns. À noite, suas mentes rebeldes questionam o comportamento da sociedade parintinense (especialmente o musical) e desnudam/denunciam aquilo que acreditam ser a mais pura hipocrisia e injustiça social no seu pedaço de Brasil. Suas letras autorais são marcadas por boas doses de humor ácido, regionalismo, alto nível de intelectualidade e crítica social, que os posiciona (ou aprisiona?) na marginalidade do cenário <em>underground</em> da cena roqueira amazonense. E para a melhor compreensão deste objeto (banda BodóHell) utilizamos uma metodologia de abordagem qualitativa, onde realizamos entrevistas em profundidade com dois integrantes e fundadores da banda, Estevam Bartoli e Mouzart Melo, por meio de aplicativos de mensagens e gravações em áudio, que foram transcritos e analisados. Além disso, destacamos o álbum o <em>Auto do Boi Vudú</em>, onde selecionamos duas faixas para aprofundamento e discussão da produção artística e cultural da cena <em>underground </em>parintinense. Nossas impressões/conclusões científicas sobre a produção e o papel social da banda estão diluídas ao longo do texto por meio de uma análise simbólica fluida não linear.</p>Gleilson Medins de MenezesGabriel Ferreira FragataAlexandre de Souza Costa
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2024-12-122024-12-12224913215510.5212/RIF.v.22.i49.0006Cobertura Web Jornalística do Maior São João do Mundo
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<p>Este estudo analisa a cobertura jornalística online do conflito entre o cantor de forró/pé-de-serra Flávio José e o cantor sertanejo/agronejo Gusttavo Lima durante a 40ª edição da festa do Maior São João do Mundo em Campina Grande, Paraíba. A pesquisa foca em como os veículos locais e nacionais abordaram o evento, investigando as características do webjornalismo e os possíveis vieses editoriais. Foram analisadas notícias publicadas em portais como G1 Paraíba, Jornal da Paraíba, O Globo e Estadão. Os resultados indicam que a cobertura foi influenciada pelas redes sociais e por notas oficiais, com pouco aprofundamento crítico. Este artigo conclui com uma discussão sobre a necessidade de maior polifonia e profundidade na cobertura jornalística online.</p>Zulmira NóbregaVANESSA COSTA DE ARAÚJO NASCIMENTO
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2024-12-122024-12-12224915617510.5212/RIF.v.22.i49.0007 Fandango Caiçara:
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/23999
<p>O Fandango Caiçara é uma expressão artística musical presente no litoral sul do estado de São Paulo e no Paraná. Ele faz parte do modo de vida social das comunidades rurais litorâneas, e suas músicas e danças estão atreladas ao trabalho, ao divertimento e às festas religiosas. Compreendendo o Fandango Caiçara a partir da Folkcomunicação, este artigo tem como objetivo refletir sobre as relações da cadeia comunicacional dessa prática sociocultural, com base no mapa das mediações apresentado por Jesús Martín Barbero. Como metodologia, faz uso de pesquisa bibliográfica e de cunho analítico para ampliar os olhares sobre cada elemento da cadeia comunicacional. Como resultados, traz uma releitura do mapa das mediações aplicado ao Fandango, oferecendo, assim, possíveis perspectivas de análise sobre produções culturais populares.</p>Thífani PostaliRodrigo Borges Pereira da Fonseca
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2024-12-122024-12-12224917619410.5212/RIF.v.22.i49.0008Comunidade Fanuel, mediação midiática e ativismo folkreligioso em Parintins/Am
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<p>Este artigo analisa a constituição do líder folkreligioso da Comunidade Católica Fanuel, em Parintins/Am, e sua atuação enquanto ativista midiático no facebook da referida comunidade. Pesquisa qualitativa que adota o modelo etnográfico e netgráfico para uma descrição e interpretação das características de um comunicador folkmidiático. O estudo articula-se com a teoria folkcomunicacional de Luiz Beltrão; também dialoga com Recuero (2014) e Scherer; Farias (2018) sobre os aspectos básicos que promovem a comunicação no Facebook; com as noções de campo, em Pierre Bourdieu. Em meio ao interesse da grande mídia pelas manifestações do folclore surge o conceito de ativista midiático de Trigueiro (2013). Vislumbrar as práticas desses líderes, no facebook, é percebê-los como ativistas folkreligiosos que tem se apropriado das ferramentas e técnicas da rede social facebook, na trasmissão do carisma da comunidade em questão.</p>Adelson da Costa FernandoRenan Jorge Souza da Mota
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2024-12-122024-12-12224919521810.5212/RIF.v.22.i49.0009Folkcomunicação no Cariri cearense
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<p><span style="font-weight: 400;">Esta pesquisa busca registrar e analisar a presença da folkcomunicação em espaços religiosos, turísticos e comerciais no Cariri cearense. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, unindo a folkcomunicação à fotoetnografia para o seu desenvolvimento. Tem como objetivo analisar a influência folk, da imagem do Pe. Cícero, ícone religioso nordestino, que transformou a região do Cariri cearense em um pólo econômico e de turismo religioso, considerado o segundo maior centro de peregrinação religiosa no Brasil. Para tanto, analisamos 118 fotografias de nossa autoria, produzidas em 2022 e em 2024, nas cidades de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, no Ceará. Por fim, a partir da análise, compreendemos que a região possui seu aporte referencial de representatividade econômica, educacional, religiosa e turística provenientes da “fama” do padre. </span></p>Antônio Jorlan Soares de AbreuVinícius da Silva CoutinhoAndré Riani Costa Perinotto
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2024-12-122024-12-12224921923810.5212/RIF.v.22.i49.0010Uma cultura ao alcance da mão
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<p>Esta investigação busca compreender o uso das novas tecnologias de informação e comunicação na formação e manutenção de uma identidade cultural. O <em>chabot Estimada</em>, acessado pelo <em>WhatsApp</em> e criado para divulgar a cultura de Florianópolis, busca oferecer referências que possam “manter vivas e acessíveis inúmeras informações relevantes sobre a cultura da cidade”<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>. A reflexão sobre os atributos e encargos do <em>bot </em>cultural se vale conceitualmente dos Estudos Culturais e da literatura relacionada à Inteligência Artificial e seu uso pela comunicação. O estudo resulta na compreensão do conteúdo que circula nesse ambiente digital e como esse meio atua, por vezes, na manutenção de práticas e poderes já há muito estabelecidos.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Informação disponível na matéria “No aniversário de 348, a ‘Ilha do Silício’ ganhou boot cultural”. Acessível pelo link <a href="http://www.atlasbrasil.org.br/ranking">http://www.atlasbrasil.org.br/ranking,</a> em 01/06/2024.</p>Catia Melissa Silveira Rodrigues
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2024-12-122024-12-12224923925710.5212/RIF.v.22.i49.0011Reconocimiento
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<p>Fernando Fischman es Doctor en Antropología (Universidad de Buenos Aires), con Master en Artes (Folklore Institute, Indiana University) y Licenciado en Ciencias Antropológicas (Universidad de Buenos Aires).</p> <p>Ha analizado procesos socioculturales de elaboración de memoria a través del estudio de formas artísticas verbales. Su trabajo asimismo, se ha centrado en el estudio etnográfico del colectivo social judío argentino y a partir del mismo en problemáticas relativas a dicho grupo y a otros colectivos de origen migrante y étnicos. También ha abordado conceptualizaciones teóricas de los estudios folklóricos y analizado movilidades académicas en el marco de procesos de globalización.</p> <p>Recién nombrado como miembro honorario (Fellow) de la American Folklore Society, Fischman comenta sobre su carrera profesional, los cambios actuales en las manifestaciones culturales y como recibe esta distinción por dicha institución norteamericana en 2024. </p>Bruna Franco Castelo Branco Carvalho
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2024-12-122024-12-12224933634110.5212/RIF.v.22.i49.0015O folclore entra na nossa vida antes do nascimento
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/23965
<p>Em visita à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), para participar como palestrante do XXVII Seminário de Inverno de Estudos em Comunicação, evento científico do Curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJor-UEPG) da UEPG, Andriolli Costa contou a RIF sobre seu trabalho. Abordamos as seguintes temáticas na entrevista: os saberes tradicionais como conhecimento, os estudos da Cultura Digital, a visão pejorativa e de relíquia ligada ao Folclore e as contribuições da Cultura Popular para a prática jornalística. </p>David Candido dos SantosElaine Barcellos de Araújo
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2024-12-122024-12-12224934234810.5212/RIF.v.22.i49.0016Editorial
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2024-12-122024-12-12224944RIF para folhear
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Paulo Pessoa
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2024-12-122024-12-122249366366Memória, oralidade e ancestralidade
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<p>O livro <em>O Jeito de Falar dos “Pé Vermeio”</em> (Ed. Do Autor, 2020), do doutor em História e pesquisador cultural Emilio Carlos Boschilia, é um trabalho de “arqueologia da memória” segundo palavras do próprio autor. Ao realizar este trabalho, ele resgata a memória coletiva e os modos de fala do Norte do Paraná, com foco na cidade de Nova Esperança, e transporta o leitor para os anos 1950 e 1960, período em que a cidade florescia sob a influência das "frentes pioneiras" e de diversas correntes migratórias, como as de japoneses, alemães, italianos e árabes. Com uma abordagem respeitosa, o autor explora o legado linguístico e cultural dos chamados "Pé Vermeio", termo que, embora inicialmente pejorativo, tornou-se um símbolo de orgulho para os habitantes da região.</p>Amanda Cristine Lima Crissi
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2024-12-122024-12-12224936136510.5212/RIF.v.22.i49.0018O Arrastão do Pavulagem e a Moderna Tradição Amazônica
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<p>Procuramos compreender os processos de sociação produzidos a partir das manifestações do Arrastão do Pavulagem enquanto criação coletiva e manifestação de cultura popular paraense. A investigação considerou o cenário de negação, esvaziamento e desmonte do aparato cultura do Estado brasileiro no governo Bolsonaro e as implicações ocorridas devido à pandemia da Covid-19. Assim, ensejamos compreender, a partir dos processos de sociação (SIMMEL, 2006) e de intersubjetividade (CASTRO, 2011) presentes nas manifestações de junho de 2022, como esse fenômeno-objeto, o Arrastão do Pavulagem, tornou-se um dos grandes símbolos da cultura paraense ao fomentar as relações e os processos de identificação presentes na Amazônia urbana, Belém do Pará. A metodologia adotada para a compreensão do fenômeno foi a observação participante, a partir de uma postura de inspiração etnográfica, complementada por entrevistas e a descrição densa (GEERTZ, 1989).</p>Bruno Mateus Pereira LimaMarina Castro
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2024-12-122024-12-12224925928110.5212/RIF.v.22.i49.0012Cultura e desenvolvimento
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/23437
<p>Os produtos alimentares tradicionais estão diretamente ligados ao território onde são produzidos e reconhecidos. Estes alimentos são resultados das dinâmicas socioculturais de determinado sociedade, que ocupa um espaço geográfico delimitado e podem ser constituídos como signos distintivos territoriais, contribuindo com o desenvolvimento regional e local. A identidade territorial pode ser representada pelas manifestações dos elementos culturais, e quando valorizados, são alternativas econômicas ao desenvolvimento. O presente artigo tem por objetivo identificar de qual forma, a partir das relações socioculturais, o requeijão de prato contribui para as estratégias de desenvolvimento do município de Lagoinha/SP. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa de caráter exploratório. Os dados primários foram coletados mediante entrevistas semiestruturadas e analisados de acordo com a proposta metodológica apresentada, e os dados secundários por pesquisas bibliográficas e documentais. Os resultados demonstram que o requeijão de prato, como uma manifestação cultural, é um bem coletivo com identidade territorial, pois articula vários atores da sociedade e colabora nas dimensões do patrimônio territorial. Por ser um alimento contributivo para estratégias no desenvolvimento local, deve ser preservado a partir de políticas públicas e valorizado pelos diversos atores e setores do município de Lagoinha. </p>Daniel Marco Bretz SalesMonica Franchi CarnielloMoacir José dos Santos
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2024-12-122024-12-12224928230810.5212/RIF.v.22.i49.0013A malhação do Judas à luz da Folkcomunicação
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/23654
<p>As celebrações da Semana Santa no Brasil começam no Domingo de Ramos e terminam com o Domingo de Páscoa, relembrando a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Nesse período, ocorre a malhação do Judas, onde um boneco simbolizando Judas Iscariotes é punido pela comunidade. Este artigo, sob a perspectiva da Folkcomunicação, investiga as origens e a ressignificação dessa prática, analisando notícias do jornalismo digital do Norte e Nordeste brasileiro. A pesquisa exploratória utiliza métodos bibliográficos e documentais, além da análise de matérias jornalísticas de 2024 dos portais O Povo (CE), O Liberal (PA) e Folha BV (RR).</p>Samantha Viana Castelo Branco Rocha Carvalho
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2024-12-122024-12-12224930933410.5212/RIF.v.22.i49.0014A simbologia do artefato do festejo popular da Santíssima Trindade em Manaus-AM
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<p>O presente ensaio fotográfico apresenta um artefato religioso como maior símbolo físico da religiosidade popular de um grupo de devotos com mais de 200 anos de tradição, denominado Santíssima Trindade, radicado na cidade de Manaus, no estado do Amazonas. A peça artesanal apresentada aqui por meio da iconicidade fotográfica remete à trindade católica: Pai, Filho e Espírito Santo. Como já foi destacado em edição anterior da RIF, este grupo descende do catolicismo e mantém eventuais sincretismos em seus ritos de adoração, contudo, sem abrir mão de sua autonomia identitária e peculiaridade de sua essência popular e folclórica.</p>Gleilson Medins de MenezesGabriel Ferreira Fragata
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