Revista Internacional de Folkcomunicação
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<p>A Revista Internacional de Folkcomunicação (RIF) é um periódico acadêmico da área de Folkcomunicação, com caráter interdisciplinar e publicação semestral. É editada pelo Programa de Mestrado em Jornalismo da UEPG, Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação (Rede Folkcom) e Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação para o Desenvolvimento Regional. O objetivo da revista é difundir a produção científica em Folkcomunicação, valorizando o diálogo entre as contribuições conceituais e as análises de pesquisa empírica. Destina-se a professores, pesquisadores e estudantes interessados no estudo das interfaces entre a comunicação e a cultura.</p> <p>E-ISSN: 1807-4960</p>Editora UEPGpt-BRRevista Internacional de Folkcomunicação1807-4960<p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> <p>Os autores são responsáveis, em qualquer que seja o formato do texto, pelas opiniões expressas ou indiretas presentes em seus respectivos trabalhos, não endossáveis pelo Conselho Editorial e pelos editores da Revista, bem como pela autenticidade do trabalho. Ao publicar trabalhos na Revista Internacional de Folkcomunicação, os autores cedem automaticamente os direitos autorais à publicação para veiculação das produções acadêmicas, sem ônus para a Revista. Os autores detêm os direitos autorais do texto para o caso de publicações posteriores e concedem à Revista Internacional de Folkcomunicação o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista. Por serem publicados em revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais, sendo permitida a publicação simultânea em repositórios institucionais.</p>RIF para folhear
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Paulo Pessoa
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2024-07-052024-07-052248A narrativa do Boto
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<p>A proposta deste artigo é realizar a análise de textos da produção em verso e prosa do poeta popular paraense Antonio Juraci Siqueira, o Boto. Justifico essa escolha por se tratar de um disseminador da cultura amazônica, já que em suas produções há ecos linguísticos, culturais, lendários e populares da Amazônia paraense; assim, busco trazer para o âmbito acadêmico os textos do autor, dando-lhe um espaço em que possa haver uma legitimação acadêmica para esses valores de produção popular, oriundos de uma tradição, pois em cada região do Brasil há escritores inseridos no meio do povo, em cujas composições residem lendas, mitos e fatos reais que chegam em linguagem simplória, carregada de significação. Por meio dessa linguagem, são construídas histórias apoiadas em uma concepção de mundo específica e na tradição popular, e são, pois, essas características abordadas neste estudo.</p>Claudia Vanessa Bergamini
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2024-07-052024-07-05224817418910.5212/RIF.v.22.i48.0009O ex-voto como elemento folkcomunicacional:
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<p>O andor utilizado na caminhada penitencial dos festejos da Santíssima Trindade, realizados em Manaus-AM, foi construído e melhorado nos últimos 11 anos, ganhando também uma dimensão simbólica potente e latente como ex-voto, conforme será apresentado neste texto, à luz da teoria da Folkcomunicação, de Luiz Beltrão (1980). Esta prática utilizada principalmente como pagamento de promessas é uma manifestação de comunicação popular, sobretudo dos milagres e graças alcançadas atribuídas à Santíssima Trindade. Neste artigo, nos voltamos à discussão teórico/conceitual sobre o andor como principal prática ex-votiva dos festejos da Santíssima Trindade, apresentando os principais elementos folkcomunicacionais que edifica o relacionamento dos devotos com o sagrado.</p>Gleilson Medins de MenezesGabriel Ferreira FragataAllan Soljenítsin Barreto Rodrigues
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2024-07-052024-07-05224819020610.5212/RIF.v.22.i48.0010Paola Torres: “Uma coisa que pode me descrever é o ativismo”
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<p>Entrevista com a médica, professora de Medicina e cordelista Paola Torres, que utiliza a literatura de cordel para ensinar alunos, profissionais de saúde e pacientes sobre o câncer.</p>Alberto Perdigão
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2024-07-052024-07-05224820821810.5212/RIF.v.22.i48.0011Folkcomunicação em Saúde
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<h1>O presente estudo discute o papel da Folkcomunicação como um elemento terapêutico no acolhimento em saúde, uma vez que aproxima os profissionais da área dos seus pacientes, especialmente os mais vulneráveis sob uma perspectiva socioeconômica. Defende-se que por meio da folkcomunicação, o referido acolhimento torna-se integral, gera confiança, além da compreensão, aspectos imprescindíveis à adesão ao tratamento. O trabalho tem como base as experiências docentes do autor, somadas a estudos de caso, relatos e perspectivas, além de pesquisa bibliográfica centrada nos principais teóricos da Folkcomunicação. Essas experiências têm como eixo norteador a disciplina laboratório de comunicação, na qual os estudantes simulam atendimentos em um ambiente ambulatorial a pacientes (os quais são seus próprios pares) de estratos sociais subalternizados. Durante esse processo de ensino/aprendizagem, os discentes devem não apenas utilizar os protocolos de comunicação médica elaborados por pesquisadores das universidades de Calgary (Canadá), Cambridge (Reino Unido), Maastricht (Países Baixos), dentre outros, mas acima de tudo adotar uma linguagem folkcomunicacional, o que resultará no campo de estágio e no exercício profissional em orientações assertivas e humanizadas à população. Por fim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que a saúde é o bem-estar físico, mental e social; nas discussões expostas ao longo deste paper, é possível inferir que a Folkcomunicação é condição-chave à obtenção dessa tríade. Com base nesse entendimento, deve emergir ao longo de anos de pesquisa em estágio de pós-doutoramento um novo campo teórico: a Folkcomunicação em Saúde.</h1> <h1> </h1>Pedro Paulo Procópio de Oliveira Santos
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2024-07-052024-07-052248132810.5212/RIF.v.22.i48.0001Educação em Direitos Humanos, corpo e Inclusão Sociodigital
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<p>Este artigo objetiva investigar a Educação em Direitos Humanos no curso “COVID & Human Rights” (EDH) no aplicativo da Anistia Internacional. A fim de alcançar esse objetivo, foram entrevistados um profissional e quatro ativistas voluntárias(os) da Anistia Internacional. Em termos de fundamentação teórica, foram analisadas as dimensões do Corpo e da Inclusão Sociodigital, através do curso de Educação em Direitos Humanos da Anistia Internacional. Como considerações para o momento alcançadas, se destaca a grande proximidade entre a EDH e a categoria Corpo, bem como a relevância da Inclusão Sociodigital para o avanço de uma Educação que seja cada vez menos excludente.</p>Israel CamposMaria Cecília de Paula SilvaBárbara Coelho Neves
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2024-07-052024-07-052248295210.5212/RIF.v.22.i48.0002Milagre que se fez
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<p>A gênese do termo ex-votos remonta aos povos gregos e romanos e traz em sua semântica o reconhecimento de fé, sendo materializado nas peças que simbolizam o agradecimento de uma graça alcançada, em muitos casos referentes à cura de uma doença. Os ex-votos podem se apresentar de diversas formas, entretanto, este artigo objetiva analisar alguns aspectos das cartas e bilhetes ex-votivos pesquisados através do projeto <em>Ex-votos do Brasil, </em>que visa identificar catalogar a vasta tipologia dos ex-votos brasileiros. O recorte aqui se justifica por trazer elementos advindos de um processo Folkcomunicacional e linguístico, com bases teóricas que fundamentam a importância e a força que o ex-voto tem com media.</p>José Cláudio Alves de OliveiraAlexandra Santos Ribeiro
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2024-07-052024-07-052248537110.5212/RIF.v.22.i48.0003Líderes-folk nas práticas integrativas de saúde
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<p>O presente artigo versa sobre a inserção das tradicionais Benzedeiras nas atividades de saúde oferecidas aos segmentos comunitários, utilizando-se de recursos ancestrais, em conjunto com as ações oficiais de atendimento. Objetiva-se refletir sobre a religiosidade popular e o conhecimento ancestral com o processo de cura, o papel de líderes de folk neste processo. Ainda objetiva- se avaliar as relações que permeiam a coexistência entre as benzedeiras e o sistema oficial de saúde a partir da análise de algumas experiências de inserção das Benzedeiras em programas oficiais de saúde. Para tanto, foi desenvolvida pesquisa exploratória, com uma abordagem qualitativa, baseada em pesquisa bibliográfica e documental, em livros, periódicos, websites e estudo de ações que já estão em prática em algumas cidades e Estados, valendo-se do método dedutivo. Por derradeiro, constatou-se o reconhecimento do ato de benzer como Patrimônio Imaterial da Cultura, sendo necessário o fortalecimento das políticas públicas de reconhecimento dos saberes e fazeres coletivos das benzedeiras; importante também a validação desses agentes enquanto líderes na transmissão de conhecimentos por meio de suas práticas de benzimento para a saúde prestados de forma gratuita e solidária à comunidade em geral. A Convivência e Integração entre os métodos tradicionais de cura e os programas oficiais de saúde, permitem um avanço na luta contra as mais variadas formas de repressão e marginalização dos saberes tradicionais de cura, e ainda viabilizando a manutenção e repasse de tais conhecimentos.</p>Cristina SchmidtThais de Camargo Oliva
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2024-07-052024-07-052248729210.5212/RIF.v.22.i48.0004O ex-voto e o papel da folkcomunicação no processo de diálogos interculturais em cuidados de saúde
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<p>Este artigo examina como as narrativas ex-votivas entrelaçadas à biomedicina refletem práticas de saúde populares através da folkcomunicação. Analisamos ex-votos na Sala de Milagres da Basílica do Senhor do Bomfim e relatos de graças do Memorial Irmã Dulce, observando como a fé se mescla à escassez de acesso a tratamentos médicos convencionais. Utilizando métodos qualitativos, como análise documental e de conteúdo, o estudo destaca como os ex-votos manifestam relações individuais e coletivas com a biomedicina. Esses objetos e narrativas populares, servem como medium comunicadores que incorporam saberes ordinários e resistem às epistemologias dominantes, valorizando conhecimentos tradicionais e práticas espirituais. O estudo reforça o papel das práticas espirituais em fortalecer laços sociais e identidades culturais, contribuindo para o bem-estar de comunidades marginalizadas.</p>Andrea de Matos MachadoNelson Reis da Silva NetoJosé Cláudio Alves de Oliveira
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2024-07-052024-07-0522489311410.5212/RIF.v.22.i48.0005A surra que a literatura de cordel deu na comunicação pública em saúde:
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<p>O artigo se localiza no campo da folkcomunicação, mais especificamente nos folhetos informativos da literatura de cordel. Analisa o conteúdo de folhetos que tratam do tema dengue, sua prevenção e tratamento. Admite, como hipótese, que as narrativas apresentadas nos referidos folhetos ampliam a difusão dos mesmos conteúdos divulgados pela comunicação pública, junto ao público leitor ou ouvinte da literatura de cordel. Preliminarmente, mensura a proporção de folhetos de iniciativa privada e pública numa amostra de exemplares que abordam o tema doença/saúde.</p>Alberto Perdigão
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2024-07-052024-07-05224811513310.5212/RIF.v.22.i48.0006O uso das plantas medicinais como prática transformadora no processo ensino-aprendizagem
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<p>Este trabalho apresenta uma pesquisa que teve como objetivo sensibilizar e conscientizar os alunos do campo sobre a importância das plantas medicinais em seus quintais. O foco investigativo foi direcionado para o conhecimento e a compreensão das representações sobre o uso de plantas medicinais pela população rural do Município de Igarapé-Miri, no Estado do Pará. O procedimento metodológico adotado consistiu em um estudo de caso realizado em uma Escola Estadual Rural no município de Igarapé-Miri, com os alunos do Ensino Médio do Programa EJA-CAMPO das Águas e das Florestas. Utilizando uma abordagem qualitativa, a pesquisa buscou explorar a percepção e o envolvimento dos alunos com as plantas medicinais em seu contexto local. Os resultados revelaram que os discentes demonstraram grande disposição e entusiasmo em relação à atividade proposta, demonstrando interesse genuíno no conhecimento das plantas medicinais. Esta experiência proporcionou uma oportunidade única para os alunos desenvolverem suas potencialidades enquanto exploravam os benefícios e usos das plantas medicinais em seu ambiente cotidiano.</p>Sônia Maria Corrêa do AmaralDouglas Junio Fernandes Assumpção
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2024-07-052024-07-05224813415010.5212/RIF.v.22.i48.0007Comunicação, cura e poder
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<p><span style="font-weight: 400;">Os missionários da Companhia de Jesus se constituíram como importantes agentes sociais e políticos na Colônia, permitindo com que a presença da coroa fosse sentida. Logo que, estes homens assumiram para si os cuidados com a saúde dos habitantes da colônia, isso permitiu à Ordem erguer um significativo arcabouço de conhecimento, cuja circulação restrita entre seus membros, conferiram-lhes uma importância política na Corte portuguesa. A comunicação, aqui, é colocada como uma ferramenta de arregimentação de poder frente às situações vivenciadas pelos missionários, por sua dimensão política. Por fim, buscamos evidenciar o papel da circulação do conhecimento missionário, no procedimento de disputas pela configuração do poder no mundo colonial.</span></p>João Paulo de Campos Silva
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2024-07-052024-07-05224815117210.5212/RIF.v.22.i48.0008Capa
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Paulo Pessoa
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2024-07-052024-07-052248João Paulo II
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<p>Este ensaio tem como objetivo mostrar, com registros fotográficos, os peregrinos que <br>vão ao Santuário de Fátima em Portugal, que rezam e depositam os ex-votos no monumento <br>ao Santo Papa João Paulo II, localizado, estrategicamente próximo à Basílica da Santíssima <br>Trindade e da Cruz Alta. O monumento fica numa das principais entradas de acesso ao recinto <br>do Santuário, por onde passa grande número de pessoas. Com a instalação da estátua do <br>Santo Papa, o Santuário de Fátima ganhou mais um espaço de orações, de pagamento de <br>promessas e como consequência maior concentração de peregrinos e turistas no entorno da <br>estátua.</p>Osvaldo Meira Trigueiro
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2024-07-052024-07-052248911Expediente
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Paulo Pessoa
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2024-07-052024-07-05224824Sumário
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Paulo Pessoa
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