Revista Internacional de Folkcomunicação
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom
<p>A Revista Internacional de Folkcomunicação (RIF) é um periódico acadêmico da área de Folkcomunicação, com caráter interdisciplinar e publicação semestral. É editada pelo Programa de Mestrado em Jornalismo da UEPG, Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação (Rede Folkcom) e Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação para o Desenvolvimento Regional. O objetivo da revista é difundir a produção científica em Folkcomunicação, valorizando o diálogo entre as contribuições conceituais e as análises de pesquisa empírica. Destina-se a professores, pesquisadores e estudantes interessados no estudo das interfaces entre a comunicação e a cultura.</p> <p>E-ISSN: 1807-4960</p>Editora UEPGpt-BRRevista Internacional de Folkcomunicação1807-4960<p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> <p>Os autores são responsáveis, em qualquer que seja o formato do texto, pelas opiniões expressas ou indiretas presentes em seus respectivos trabalhos, não endossáveis pelo Conselho Editorial e pelos editores da Revista, bem como pela autenticidade do trabalho. Ao publicar trabalhos na Revista Internacional de Folkcomunicação, os autores cedem automaticamente os direitos autorais à publicação para veiculação das produções acadêmicas, sem ônus para a Revista. Os autores detêm os direitos autorais do texto para o caso de publicações posteriores e concedem à Revista Internacional de Folkcomunicação o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista. Por serem publicados em revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais, sendo permitida a publicação simultânea em repositórios institucionais.</p>Expediente
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/25454
Karina Janz Woitowicz
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-212350Produção Midiática com Alteridade
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/24918
Cristina Schmidt
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-21235023323710.5212/RIFEdição completa
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/25491
Karina Janz Woitowicz
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-212350Cine Favela de Heliópolis e o cinema de periferia
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/24942
<p>Reginaldo de Túlio, morador da favela de Heliópolis, em São Paulo, preside o Cine Favela, uma das maiores instituições socioculturais de cinema, assistência social e cultural de periferia.</p>Pedro Serico Vaz Filho
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-21235018419210.5212/RIF.v.23.i50.0011‘Sem deixar de falar a nossa língua e sem deixar a nossa cultura morrer’
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/23964
<p>Durante a Pandemia de Covid-19, a popularização do podcast foi decisiva para a proteção e sobrevivência de grupos populacionais que, historicamente, têm sua relevância e necessidades colocadas em segundo plano na produção de notícias, à margem da comunicação convencional. Em entrevista à Revista Internacional de Folkcomunicação, Cláudia Ferraz, do povo Wanano, conta como a Rede Wayuri de Comunicadores Indígenas do Rio Negro desenvolve um trabalho essencial para o fortalecimento das culturas indígenas da região, reconhecido e premiado por sua efetividade durante a crise sanitária mundial e que segue se reinventando para acompanhar as evoluções tecnológicas ao mesmo tempo em que preserva suas raízes e línguas maternas.</p>Deyse Moura
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-21235019320710.5212/RIF.v.23.i50.0012Editorial
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/25455
Karina Janz Woitowicz
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-212350Folkmídia e documentário
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/24877
<p>Este artigo investiga como a narrativa audiovisual sobre lendas populares contribui para a memória coletiva, aproximando os conceitos de folkmídia e documentário. A partir do projeto Lendas de Navegantes, uma série de minidocumentários baseados em relatos orais, o objetivo é compreender de que modo as estratégias narrativas audiovisuais atualizam saberes tradicionais, tornando-os atrativos às novas gerações. A pesquisa parte da pergunta: de que modo a narrativa audiovisual de documentários sobre lendas populares contribui para a memória coletiva? A metodologia é baseada na Análise Crítica da Narrativa (Motta, 2013). Os resultados apontam que os documentários podem operar em duas categorias: utilizando estratégias narrativas de efeito de real, com depoimentos de moradores, ambientação sonora e imagens atuais, conferindo verossimilhança e reforçando o pertencimento comunitário; e no efeito poético, com animações, trilhas e recursos simbólicos que atualizam e ressignificam as lendas. A pesquisa conclui que essas produções funcionam como mediadoras culturais, preservando a oralidade, fortalecendo vínculos identitários e contribuindo para a educação patrimonial. Além de entretenimento, os minidocumentários tornam-se instrumentos pedagógicos e políticos, capazes de promover o diálogo entre tradição e contemporaneidade, inserindo as manifestações populares no ambiente midiático digital.</p>Caroline Westerkamp Costa
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-212350153610.5212Carnaval e Cultura Digital: o movimento audiovisual da Unidos do Viradouro no YouTube
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/24934
<p><span style="font-weight: 400;">As escolas de samba do Rio de Janeiro vivem um novo momento dentro da cultura digital. Com as possibilidades tecnológicas, a plataforma do</span><em><span style="font-weight: 400;"> YouTube</span></em><span style="font-weight: 400;"> vem se tornando mais que um espaço de acervo, um local virtual de criação de novas possibilidades comunicativas audiovisuais. Este trabalho é parte de uma pesquisa de Mestrado que teve como objetivo a compreensão do cenário trazido pela pandemia e a representatividade que esses vídeos ganharam na internet. Para isso, este artigo contextualiza e apresenta o movimento criado pelo Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Viradouro e analisa, por meio dos conceitos de Mídia e Cotidiano, e entrevistas dos criadores dos conteúdos, as motivações e percepções da iniciativa de um canal independente com pautas autorais por parte da referida agremiação. </span></p>Carolina Cardoso GrimiãoAdilson Vaz Cabral Filho
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-212350385410.5212/RIF.v.23.i50.0002Cordel como estética de resistência em Arida: backland’s awakening
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/24926
<p>Este artigo, parte da minha trajetória em direção ao mestrado, tem como objetivo investigar se um jogo de videogame pode ser caracterizado como uma obra que se contrapõe às narrativas convencionais da indústria cultural. Para isso, analisa-se o uso do cordel e da oralidade sertaneja em duas produções que dialogam com a cultura nordestina: o filme Deus e o diabo na terra do sol (1964), de <em>Glauber Rocha</em>, e o jogo brasileiro <em>Arida: backland's awakening</em> (2019). A proposta é compreender de que forma o jogo constrói discursos alternativos à narrativa hegemônica da indústria de <em>videogames</em> por meio de elementos enraizados na tradição popular do sertão.</p>Thales Eduardo Soares MartinsFelipe de Castro Muanis
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-21235010.5212/RIF.v.23.i50.0003A Folkcomunicação e juventudes periféricas sobre duas rodas: fabulações audiovisuais em Cavalo de Aço
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/24951
<p><span style="font-weight: 400;">O artigo analisa o curta-metragem Cavalo de Aço, uma investigação audiovisual desenvolvida com juventudes periféricas no bairro da Serrinha, em Fortaleza (CE). A partir do conceito de folkcomunicação (LUYTEN, 2001; BELTRÃO, 1980), discute-se como as motocicletas operam como dispositivos simbólicos e afetivos na construção de imaginários, deslocamentos e formas de resistência cultural. A pergunta que orienta o estudo é: de que maneira os usos cotidianos das motocicletas por jovens periféricos produzem narrativas audiovisuais e fabulações que reinventam o território urbano? Propõe-se uma abordagem em pesquisa-criação (KASTRUP, 2011; FADEL & PEIXOTO, 2017), em que o gesto artístico se entrelaça a práticas de escuta, improviso e invenção coletiva. O trabalho tensiona os modos tradicionais de representação ao criar imagens em movimento que emergem da periferia e afirmam outras formas de existir, narrar e comunicar. </span></p>Renata de OliveiraValquíria Aparecida Passos Kneipp
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-212350758710.5212/RIF.v.23.i50.0004DE O GUARANI A A ÚLTIMA FLORESTA: REPRESENTAÇÕES INDÍGENAS NA HISTÓRIA CINEMATOGRÁFICA
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/24977
<p>O movimento indianista brasileiro do século XIX, liderado por autores como José de Alencar, difundiu a imagem idealizada do “índio” romântico e facilmente assimilável. Esta análise busca compreender como se dão as representações indígenas no cinema brasileiro por meio dos filmes <em>O Guarani</em> (1996), baseado na obra de Alencar, e <em>A Última Floresta</em> (2021), dirigido por Luiz Bolognesi. A partir da perspectiva decolonial, explora-se como o cinema reflete e perpetua estereótipos coloniais ou promove narrativas que valorizam a identidade indígena. O estudo utiliza como aporte teórico Hollanda (2020), Moreira (2010), Lima (2006) e Quijano (2005).</p>Tathiane Maria Souza BatistaAna Beatriz Brandão
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-2123508810410.5212/RIF.v.23.i50.0005DESIGUALDADE SOCIAL E CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DA PSICOLOGIA SOCIAL:
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/24899
<p>O filme “Que horas ela volta<strong>” </strong>(2015)<strong>,</strong> aborda por meio da trajetória da personagem Val, uma problemática latente da sociedade brasileira: a desigualdade. Com a chegada de Jéssica, filha de Val, há uma evidência da dinâmica de relações desiguais entre patrões e empregados. Sendo assim, o presente artigo tem por objetivo fazer uma análise fílmica da longa-metragem partindo de princípios dos referenciais teóricos dentro da psicologia social: sofrimento ético-político (Sawaia, 2001), desigualdade como hierarquização da diferença (Kulnig, 2019), violência simbólica (Bourdieu, 2002), subcidadania (Souza, 2009 e 2017), invisibilidade pública (Costa, 2004) e humilhação social (Gonçalves, 1998). Pode-se alargar a compreensão acerca de como a classe dominante se utiliza de mecanismos de violência, principalmente simbólicos, para manter um determinado grupo de pessoas em situação de subordinação.</p>Israel CamposDanielle Dos Santos BarbozaEdvaldo Caldas de Andrade NetoIasmin Almeida Lobo SilvaIsa Rios Cardoso da Silva
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-21235010512310.5212/RIF.v.23.i50.0006K-dramas e os estereótipos:
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/24900
<p>Este artigo examina a crescente disseminação dos K-dramas por meio das plataformas de streaming, destacando seu papel central na globalização das narrativas sul-coreanas e na construção de imagens culturais. Analisa criticamente a representação dos homens sul-coreanos, sobretudo na romantização de comportamentos como o consumo de álcool, e a escassa e estereotipada representação do Brasil nessas produções. Reflete-se ainda sobre o papel da folkcomunicação como mediação cultural nas narrativas televisivas e sobre o protagonismo do público brasileiro nas práticas de recepção, reapropriação e crítica desses conteúdos. A partir de um olhar ensaístico e comunicacional, propõe-se uma leitura comparada entre estereótipos fabricados e sentidos populares reconstruídos nas bordas do mainstream.</p>Marcia Bastilho
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-21235012414610.5212/RIF.v.23.i50.0007TEKOA NARÃ’I: FESTIVIDADE CULTURAL E PEDAGÓGICA INDÍGENA DO POVO GUARANI NHANDEWA
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/23966
Danilo Mello Campassi
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-21235020922110.5212/RIF.v.23.i50.0013Padre Cícero e a religiosidade no Cariri cearense
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/23985
<p><span style="font-weight: 400;">Este ensaio tem como objetivo mostrar, a partir dos registros fotográficos, a onipresença de Padre Cícero nas diversas manifestações culturais do Cariri cearense, como também, seus impactos nas atualizações da teoria Folkcomunicação (Beltrão, 1980). </span></p>Vinícius da Silva CoutinhoAntônio Jorlan Soares de Abreu
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-21235022223110.5212/RIF.v.23.i50.0014A Estratégia de Folkmarketing da Red Bull para Entrada Espontânea nas Batalhas de Rima de Sorocaba
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/24903
<p><span style="font-weight: 400;">O trabalho tem como objetivo compreender as estratégias de Folkmarketing para a entrada da marca de energético Red Bull nas batalhas de rima realizadas na cidade de Sorocaba, SP. Para tanto, faz uso de levantamento bibliográfico e etnografia na cidade para a coleta de dados em dois eventos realizados em novembro de 2024. Como achados, o trabalho apresenta que a Red Bull, além de promover sua marca ao realizar eventos de batalha de rima, alcança a mídia espontânea em diversos outros eventos realizados sem a sua intervenção, uma vez que os rappers continuam a introduzir em suas rimas o nome da marca e elementos que a refletem, sem que haja o envolvimento direto da Red Bull.</span><span style="font-weight: 400;"> </span></p>Giovanna HellenThífani Postali
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-21235014816510.5212/RIF.v.23.i50.0008Narrativas de Folkcomunicação em Saúde no Rádio
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/25189
<p>Este artigo analisa a contribuição do programa radiofônico <em>Consultório de Graça</em>, veiculado pela Rádio Jornal do Recife, como instrumento de folkcomunicação em saúde. Ao longo de 17 anos, sob a liderança da jornalista Graça Araújo, o programa promoveu a educação sanitária e o acesso a informações médicas de forma acessível e empática. A pesquisa destaca como o rádio, enquanto meio popular, favorece práticas de cidadania e inclusão, especialmente em contextos de desigualdade social. A análise também reforça a importância da formação em comunicação e mídia nos cursos de Medicina no Brasil, visando aprimorar o diálogo entre profissionais de saúde e a sociedade.</p>Pedro Paulo Procópio
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-21235016618210.5212/RIF.v.23.i50.0010Sumário
https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/25488
Karina Janz Woitowicz
Copyright (c) 2025 Revista Internacional de Folkcomunicação
2025-08-212025-08-212350