MUTAÇÕES EM CENA - Rita Lee e a resistência contracultural

Autori

  • Gláucia Costa de Castro Pimentel

DOI:

https://doi.org/10.5212/publ.humanas.v11i2.493

Parole chiave:

Os Mutantes, Imagem e Performance, Transgressão política, Tropicalismo, Feminismo contracultural

Abstract

No final dos anos 60, sob forte repressão ditatorial com a vigência do AI-5 e vivendo a luta armada, o Brasil presenciou o surgimento de um movimento que buscou no humor e na irreverência munição para discutir um vasto espectro de códigos de conduta e de valores. Esse movimento foi chamado Tropicalismo. De origem baiana, o Tropicalismo desenhou uma idéia edênica de ser brasileiro, em meio às muitas influências internacionais propostas pelas revoltas de 68. Do sul, uma nova imagem de mulher foi exposta por Rita Lee, uma garota hippie-tropicalista, integrante do grupo Os Mutantes. Rita Lee projetou uma imagem que propôs formas libertárias e hedonistas para fazer frente à política, à estética, à ética, à sexualidade e às manifestações religiosas, até então aceitas. Sua imagem e performance são os focos deste estudo.

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