O despotismo esclarecido e a educação colonial brasileira a partir do Serro, de 1759 a 1807

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DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.14n1.011

Resumo

Neste artigo, investiga-se a educação colonial brasileira a partir da Vila do Príncipe na segunda metade do século XVIII, em especial a dinâmica local em relação ao despotismo esclarecido exercido sobremaneira pelo Marquês de Pombal. Propõe-se uma comparação entre os avanços da cidadania na Europa e os seus desdobramentos em terras mineiras, em especial tendo como balizador a Conjuração Mineira, de 1789. A educação é analisada em meio ao contexto de uma submissão formal e cotidiana da Vila do Príncipe ao projeto modernizador português. Apresenta-se o jeito barroco de ser serrano como pré-político, ainda submetido à metrópole. A partir da história microanalítica e dos conceitos políticos de poder disciplinar e de biopoder de Michel Foucault, traça-se um cenário de como era a dinâmica da educação no Brasil colonial, baseada no ensino espontâneo e na convivência com o sistema do padroado. O procedimento metodológico utilizado foi a pesquisa bibliográfica em livros especializados e em arquivos públicos.

 

Palavras-chave: Educação colonial brasileira. Filosofia política da educação. Iluminismo.

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Biografia do Autor

Danilo Arnaldo Briskievicz, Instituto Federal de Minas Gerais - IFMG

Licenciatura em Filosofia pela Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, especialista Temas Filosóficos e Mestre em Filosofia Política pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e Doutorando em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC. Professor titular de Filosofia e Sociologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - IFMG, Santa Luzia.

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Publicado

2018-10-25

Como Citar

BRISKIEVICZ, D. A. O despotismo esclarecido e a educação colonial brasileira a partir do Serro, de 1759 a 1807. Práxis Educativa, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 199–214, 2018. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.14n1.011. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/12212. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos