Primeiras aproximações ao ser do reflexo: a vida cotidiana como terreno fundante do processo de conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.14n1.016Resumo
Neste texto, apresentamos algumas discussões preliminares em relação à gênese do conhecimento e aos diferentes reflexos que nos permitem conhecer a realidade objetiva, tendo como foco o ser da vida cotidiana. As referências principais estão ancoradas nas obras do pensador húngaro György Lukács, em especial na Estética: a peculiaridade do estético, de 1966. Defendemos que a heterogeneidade e a universalidade da vida cotidiana podem ampliar e estender seus limites, na medida em que consideremos a necessária superação dos conhecimentos limitados a mera reprodução do mesmo, embora existam repetições que constituem a reprodução do existir e, por isso, são necessárias. Na atual sociabilidade, essa forma de reproduzir a vida, na maioria das vezes, fica atrelada “às necessidades do estômago”, cerceando as possibilidades – para a maioria das pessoas – de acesso às objetivações e às atividades genéricas orientadas “às necessidades da fantasia”, reduzindo o agir humano à passividade perante os acontecimentos e os fenômenos do mundo. Ao pensarmos esse contexto, apresentamos alguns aspectos da constituição da vida humana a partir da trajetória da vida cotidiana, já que, nela, está implícita a complexificação do processo histórico, sendo o início e o final de toda a atividade humana. Destarte, a vida cotidiana é uma importante dimensão de análise que favorece a compreensão do movimento dos diferentes conhecimentos que nela se expressam, os quais podem vir a aperfeiçoar o cotidiano dos sujeitos históricos e concretos. A partir dessa compreensão, debatemos os diferentes reflexos de uma mesma realidade – cotidiano, científico e estético – que permitem a apropriação do real, cada um com sua especificidade e em um movimento de unicidade ontológica.
Palavras-chave: Vida cotidiana. Teoria do reflexo. Processo de conhecimento.
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