E a Fralda de Pano, Quem vai Lavar? “Bela Maternidade”, Economia dos Cuidados e Ecofeminismo
DOI:
https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.14.i2.0006Resumo
O presente artigo se propõe a fazer um estudo do movimento de maternidade natural, ou maternagem, compreendido aqui a partir das obras de Badinter (2011) e Vieira e Ávila (2018) e a naturalização da maternidade, compreendida através da obra de Scavone (2001), que
sustenta o exercício de uma maternidade pretensamente mais conectada com a natureza e com as necessidades da criança. A partir dessa revisão bibliográfica, pretendese tomar como caso paradigma o material publicitário da linha de fraldas de pano assinadas pela cozinheira e apresentadora Bela Gil, em parceria com a empresa "Morada da Floresta", objetivando apreender os contornos, nesta, do ideário produzido por aquelas. Apresentados esses dados, serão tecidos breves apontamentos em relação ao material analisado e ao novo – com contornos de velho – ideário correspondente do exercício da maternidade, relacionandoos à parte das críticas da teoria feminista (Badinter, 2011; Scavone, 2001; Connell, 2015; 2016), bem como à divisão sexual do trabalho (Kergoat, 2009; Bruschini, 1985; Carrasco, 2008) e à constituição de espacialidades a partir de perspectivas da geografia feminista (Przybysz, 2017; Massey, 2008; Aitken 2000), apresentandose um olhar trazido pelo ecofeminismo, objetivando perscrutar quais os acertos, as ausências e os problemas apresentados por esse novo ideário de maternidade.
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