“Quando tu dança, tu existe”: masculinidades pretas e(m) movimento

Autores

  • Camila Reis Tomaz Doutoranda PPGeo/UERJ
  • Ivan Ignácio Pimentel Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Docente no Programa de Pós-Graduação em Geografia https://orcid.org/0000-0002-8174-4241
  • Genilson Leite da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.16.i1.0010

Resumo

Este trabalho resulta dos incômodos e reflexões de três pesquisadores, após participações conjuntas em eventos acadêmicos. Nestes, apesar das apresentações terem como foco os corpos e as corporeidades de homens negros, alguns questionamentos desconsideraram
existências e trajetórias, reproduzindo um modelo único de masculinidade. Diante da animalização “sutil” do corpo do homem negro, fomos inflamados e completamente tomados pela necessidade de falarmos sobre nós. Assim, o presente trabalho tem como objetivo a
análise do homem negro dançarino, que tem sua masculinidade questionada quando decide dedicar-se à dança e existir em corporeidades consideradas subalternizadas. Analisar o corpo do homem negro a partir da perspectiva afrodiaspórica representa um importante passo para rompermos os grilhões que tentam nos aprisionar, por meio de um modelo único de masculinidade.

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Biografia do Autor

Ivan Ignácio Pimentel, Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Docente no Programa de Pós-Graduação em Geografia

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006), graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Candido Mendes (2012), mestrado em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense (2011) e doutorado em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2016). Atualmente é docente do Instituto Federal do Rio de Janeiro, docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Professor Colaborador do Programa de Pós-graduação em Geografia da UERJ. Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase em Geografia, Gênero, Raça e Sexualidade, atuando principalmente nos seguintes temas: identidade, território e espaço simbólico. Atualmente vem desenvolvendo pesquisas que buscam compreender a importância dos Zungus na urbe a partir de narrativas e trajetórias negras.

Genilson Leite da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ e Licenciando em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Bacharel em Dança na mesma (2015).Mestre em Arte e Cultura Contemporânea pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Pós-graduação em Linguagens Arísticas, Cultura e Educação pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ/Nilópolis. Fui monitor das disciplinas topicos Especiais em Danças Folcloricas do Brasil A e Folclore do Brasil: Danças e Folguetos eferecidos aos cursos de Dança (LInccenciatura, Bacharel, Bacharel em teoria) e Educação Física (Licenciatura e Bacharel). Sou Associado a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). Fui bailarino do Laboratório inscrito no CNPQ Coletivo MUANES Dançateatro e Performances Afro Brasileiras. Foi pesquisador do Laboratório de Africologia e Estudos Amerídia - Geru Maã UFRJ/IFCS. Coordeno o Núcleo de Estudos em Cultura Popular e Sociedade (NECPS/UFRJ) Fui bolsista de iniciação artística e cultural como intérprete criador da Companhia Folclórica do Rio - UFRJ; atuei como coreografo e pesquisador do Projeto em Africanidade na Dança Educação (PADE/UFRJ) durante o ano de 2010 á 2015.Posso experiência na área de artes/dança, atuando como arte-educador, coreógrafo e pesquisador nas áreas de Performance, Cultura Popular, Cultura de Matriz Africana, Candomblé, Relações Étnico-Raciais e Dança Contemporânea. Atuo na área de artes, com ênfase em dança, principalmente nos seguintes temas: performance, dança afro-contemporânea, dança popular brasileira,Dança-educação, africanidades e dança de salão.

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Publicado

2025-08-01

Edição

Seção

Geografias Feministas Negras