Violência Conjugal: os ricos também batem - Doi: http://dx.doi.org/10.5212/PublicatioHum.v.16i1.167176

Autores

  • Tânia Rocha de Andrade Cunha Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Palavras-chave:

Violência, Gênero, Mulher

Resumo

A Violência de Gênero, como uma das formas mais nefastas de desrespeito aos direitos humanos, apresenta especificidades. Uma delas é a violência conjugal, modalidade de violência doméstica que ocorre entre os cônjuges no espaço da intimidade. De natureza privada, este tipo de violência constitui um poderoso mecanismo de controle social. Considerando a escassez de estudos sobre a violência conjugal contra mulheres de camadas médias e alta, procuramos neste trabalho comprovar as seguintes hipóteses: a violência sofrida pelas mulheres de maior poder aquisitivo está relacionada diretamente à ideologia da supremacia masculina, que assegura ao homem tanto o controle sobre os direitos da mulher quanto o controle sobre o patrimônio do casal; a tolerância das mulheres, quanto à violência praticada por seus parceiros não significa consentimento, elas, no convívio permanente com tal situação acabam por desenvolver estratégias de reação e convivência com a violência. A partir destas afirmações, tentamos decifrar a complexa teia das relações conjugais, por meio de análise de entrevistas semidirigidas e, a partir daí, encontrar explicações para a permanência de mulheres/vítimas em relações conjugais violentas e suas formas de resistência.

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Publicado

2009-08-03

Como Citar

CUNHA, T. R. de A. Violência Conjugal: os ricos também batem - Doi: http://dx.doi.org/10.5212/PublicatioHum.v.16i1.167176. Publicatio UEPG: Ciências Sociais Aplicadas, [S. l.], v. 16, n. 1, 2009. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/sociais/article/view/2845. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos