A ética do cuidado como princípio da Educação Inclusiva para crianças autistas nos espaços de educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.5212/RevTeiasConhecimento.2025.22996Palavras-chave:
Educação inclusiva, Ética do cuidado,, Educação Infantil, AutismoResumo
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre as contribuições da ética do cuidado na educação inclusiva, especialmente no processo de inclusão da criança autista na educação infantil. Realizamos um estudo qualitativo, por meio de uma revisão de literatura e análise documental como percurso metodológico, baseando-se na análise de documentos fundamentais como a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a Lei n° 12764/2012 e a Constituição Federal, que asseguram os princípios de igualdade e dignidade humana, direitos sociais e individuais. As reflexões sobre práticas pedagógicas baseadas na ética do cuidado foram fundamentadas nos estudos de Böck (2020); Gesser e Fietz (2021); Gesser, Zirbel e Luiz (2022) e Silva et al (2021), que exploram essa temática de maneira aprofundada. Os estudos indicam que práticas pedagógicas baseadas na ética do cuidado, integradas ao currículo educacional, tratadas como questões de dignidade humana e justiça social, podem romper as barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência nos contextos de aprendizagem. Isso é particularmente relevante para crianças autistas na educação infantil, garantindo-lhes igualdade de oportunidades. As autoras citam por exemplo, que práticas pedagógicas baseadas na ética do cuidado, presam pelo planejamento e desenvolvimento de materiais e atividades com base nos interesses específicos e habilidades de cada criança, para conseguir engajá-las nas vivências do cotidiano, citam também como exemplo, a importância da adequação curricular para atender às diversas necessidade das crianças, garantindo que todos tenham a oportunidade de demonstrar seu aprendizado de maneiras que melhor se alinhem às suas capacidades. Este artigo destaca a urgência de práticas educativas que reconheçam e valorizem a ética do cuidado, não como uma prática caritativa, mas como um respeito genuíno às diferenças humanas. A implementação dessas práticas na educação infantil pode promover uma educação mais inclusiva e digna, garantindo que todas as crianças, especialmente as autistas, tenham suas necessidades atendidas de maneira justa e equitativa
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