A gramática de Andrés Bello: uma gramática para uma comunidade imaginada

Autores

  • KELLY CRISTINI GRANZOTTO WERNER UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM.

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v39i1.10354

Palavras-chave:

História das Ideias Linguísticas. Instrumentos linguísticos. Andrés Bello.

Resumo

Este trabalho trata do tema da gramática, compreendida como um instrumento linguístico, e sua relação com a língua. O objetivo é entender, na Gramática de la lengua castellana destinada al uso de los americanos (1847), do venezuelano Andrés Bello, a escolha do autor pela expressão “lengua castellana” e não “lengua española” e saber o que significa “destinada al uso de los americanos”. Para isso, a análise recairá sobre a materialidade linguístico-discursiva que é o título da obra. Como orientação teórica, serão mobilizadas noções da História das Ideias Linguísticas e dos Estudos Enunciativos. O autor recusa o termo “Língua Espanhola” porque é uma denominação posterior e, por isso, imprópria. Também muito lembrava a metrópole, da qual as nações independentes queriam se afastar. Essa língua é da “gente educada”, baseada nos grandes autores de literatura e a que merece ser ensinada e aprendida. Isso contribuiria para a formação da identidade nacional.

 

Biografia do Autor

KELLY CRISTINI GRANZOTTO WERNER, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM.

GRADUAÇÃO EM LETRAS-PORTUGUÊS (2000)

GRADUAÇÃO EM LETRAS-ESPAÑOL

ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIAS INOVADORAS APLICADAS À EDUCAÇÃO

MESTRADO EM LETRAS - ESTUDOS LINGUÍSTICOS

PROFESSORA DE LÍNGUA ESPANHOLA DA UFSM - COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM.

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Publicado

2018-10-18