O NOVO ENSINO MÉDIO E O PAPEL DA FILOSOFIA COMO ANTIDESPÓTICA: O CURRÍCULO COMO ESTRATÉGIA POLÍTICA
Resumo
Neste artigo - a partir dos pressupostos teóricos de Michel Foucault -, busco compreender como se apresenta discursivamente a implantação do currículo do Novo Ensino Médio, a partir de propaganda amplamente veiculada em sítio do Ministério da Educação (MEC). Meu objetivo é perceber o discurso de promoção pelas instâncias governamentais do referido currículo, de modo a analisá-lo como estratégia política e de poder. Para tanto, foco minha atenção no discurso que retoma o homem econômico (FOUCAULT, 2008 [1979]) e, também, busco analisar o apagamento da disciplina de filosofia dentro do currículo do Novo Ensino Médio, intentando perceber como tal apagamento se dá em razão de serem, conforme postula Foucault (2010 [1978]), os filósofos, nas sociedades ocidentais, eminentemente antidéspotas.
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