A construção da subjetividade feminina brasileira em Gabriela, cravo e canela na passagem do séc. XIX para o séc. XX. Doi: 10.5212/Uniletras.v.31i2.115131

Autores

  • Joana Martins Pupo Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v31i2.1895

Palavras-chave:

feminismo, gênero, representação, subjetividade, identidade

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar as representações de gênero na obra Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado, especificamente nas personagens Ofenísia, Glória, Malvina e Gabriela, uma vez que são suas histórias que estruturam o romance e que marcam o desenrolar dos deslocamentos identitários femininos na narrativa na passagem do final do séc. XIX para o início do séc.XX. Ao analisarmos os discursos que atravessam essas personagens, tomaremos as epígrafes musicais que abrem cada capítulo como chaves interpretativas para as mesmas, concluindo que, apesar de não se tratar de uma obra de cunho puramente feminista, ainda assim, o romance amadiano pode ser visto como uma clara ilustração da construção da subjetividade da mulher brasileira e da construção social do conceito de gênero.

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Publicado

2011-02-14

Edição

Seção

Artigos Tema Livre