Interdiscursividade e oralidade em “Gabriela, cravo e canela de Jorge Amado: alteridades com a tradição da literatura de cordel

Autores

  • Anderson Carvalho Pereira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v34i1.3291

Palavras-chave:

discurso, literatura de cordel, Jorge Amado

Resumo

A partir do referencial teórico da Análise de Discurso francesa (AD), nosso objetivo é apontar gestos de interpretação concernentes à alteridade entre oralidade e escrita, por meio da análise de um corpus formado a partir da obra “Gabriela, Cravo e Canela” de Jorge Amado. Mostramos por meio de quais lugares do interdiscurso (memória discursiva) filiados à tradição oral, há possibilidades de gestos de leitura que sinalizam regiões de sentido ligadas aos seguintes aspectos da oralidade: dispersão discursiva e organização de rimas filiadas à literatura de cordel; e cuja presença denota modos de resistência aos formatos dominantes do discurso da escrita.

Biografia do Autor

Anderson Carvalho Pereira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Doutor em Psicologia pela Universidade de Sao Paulo com estágio na Universidade de Paris 13. Professor Adjunto do Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

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Publicado

2012-11-28

Edição

Seção

Artigos Tema Livre