“Gripe hespanhola”, morte e subjetividade na Estrada Perdida, de Telmo Vergara. Doi: 10.5212/Uniletras.v.33i1.0011

Autores

  • Fábio Augusto Steyer

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v33i1.3555

Palavras-chave:

Literatura. Subjetividade. Morte.

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar como aparece a temática da morte, bastante recorrente na obra do escritor gaúcho Telmo Vergara, num de seus principais livros: o romance Estrada Perdida, publicado originalmente em 1939, pela Editora José Olympio. O enredo se desenrola no período entre-guerras, incluindo o ano de 1918, quando ocorreu em todo o mundo a famosa epidemia da gripe “hespanhola”, que vitimou milhares de pessoas em todas as regiões de nosso país, inclusive em Porto Alegre, onde se passa a história. O romance tem como personagem central Luís, mostrando-o desde sua infância, no pós 1ª Guerra, até sua fase adulta, já quase na 2ª Guerra Mundial. O foco de Vergara é a análise da subjetividade das personagens, sendo o autor um dos pioneiros na utilização das técnicas de representação literária do fl uxo de consciência no Brasil, muito antes de escritores consagrados nesse tipo de narrativa serem traduzidos em nosso país (caso de Virginia Woolf e James Joyce) e da popularização da literatura intimista a partir da obra de Clarice Lispector.

Palavras-chave: Literatura. Subjetividade. Morte.

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Publicado

2012-04-15

Edição

Seção

Artigos Tema Livre