ENTRE O SUJEITO E O DISCURSO, O PROCESSO IDENTITÁRIO DA CHINA

Autores

  • Vania Maria Lescano Guerra UFMS
  • Elza Mieko Koba Perles UFMS - PG

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v35i2.5083

Palavras-chave:

Identidade, China, Discurso, Acontecimento.

Resumo

Este artigo vem problematizar o discurso do jornal Folha de S. Paulo, acerca da China, país em franco desenvolvimento e sede das Olimpíadas de 2008, e examinar as relações de poder que determinam a imagem identitária daquele país perante os brasileiros. Tomando como acontecimento discursivo as Olimpíadas de Pequim, por ser um evento de relevância internacional, partimos da hipótese de pesquisa de que o evento esportivo fez emergir um novo discurso acerca desse país nos órgãos midiáticos. Da perspectiva foucaultiana, o acontecimento do discurso deve ser entendido pelo princípio de sua regularidade, de modo que para analisar o discurso é preciso pensar o acontecimento, as séries, a regularidade e as condições de possibilidade. O discurso midiático reorganiza os relatos de supostas verdades sobre a realidade, de modo que as relações de poder não se mostram como tal, são travestidas de “retrato fiel da realidade”, de verdade única dos fatos, veiculadas como se não existissem outras vozes, outras verdades (NAVARRO-BARBOSA, 2003).

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Publicado

2014-01-29

Edição

Seção

Artigos Tema Livre