MORTE E LITERATURA NA ESCRITURA DE YUKIO MISHIMA

Autores

  • Rodrigo Michell Araujo Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v35i1.5260

Palavras-chave:

Japão, morte, escritura, ética, liberdade

Resumo

Este artigo investiga a experiência da morte na escritura de Yukio Mishima. Tomamos como corpus de análise duas expressivas obras do escritor, Confissões de uma Máscara (1984) e O Tempo do Pavilhão Dourado (1988), e a partir de um diálogo entre filosofia e literatura, argumenta-se que há na obra de Mishima um intenso embate entre tradição e modernidade e o resultado do embate é uma mescla vida e morte sem hostilidades. Para isso, pomos as obras em contato com pensamentos como o do filósofo romeno Emil Cioran e como a analítica existencial do filósofo alemão Martin Heidegger, e dos entrecruzamentos justificamos um autor-samurai que escreve com a espada e uma escritura que carrega a morte como exercício ético de liberdade.

Biografia do Autor

Rodrigo Michell Araujo, Universidade Federal de Sergipe

Mestrando em Letras pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Bolsista pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe, FAPITEC/SE, e integrante do Grupo de Estudos em Filosofia e Literatura (GeFeLit/UFS).

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Publicado

2014-01-29

Edição

Seção

Dossiê temático