MORTE E LITERATURA NA ESCRITURA DE YUKIO MISHIMA
DOI:
https://doi.org/10.5212/uniletras.v35i1.5260Palavras-chave:
Japão, morte, escritura, ética, liberdadeResumo
Este artigo investiga a experiência da morte na escritura de Yukio Mishima. Tomamos como corpus de análise duas expressivas obras do escritor, Confissões de uma Máscara (1984) e O Tempo do Pavilhão Dourado (1988), e a partir de um diálogo entre filosofia e literatura, argumenta-se que há na obra de Mishima um intenso embate entre tradição e modernidade e o resultado do embate é uma mescla vida e morte sem hostilidades. Para isso, pomos as obras em contato com pensamentos como o do filósofo romeno Emil Cioran e como a analítica existencial do filósofo alemão Martin Heidegger, e dos entrecruzamentos justificamos um autor-samurai que escreve com a espada e uma escritura que carrega a morte como exercício ético de liberdade.
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