VIOLÊNCIA, DOMINAÇÃO E IDENTIDADE NACIONAL A PARTIR DO ESPAÇO AMBIGUO EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS

Autores

  • Fernanda Bezerra de Aragão Correia Universidade Federal de Sergipe
  • Sirley Almeida Adelino Baião Universidade Federal de Sergipe
  • Stephen Francis Ferrari Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v35i2.5269

Palavras-chave:

Espaço ambíguo, violência, jaguncismo, colonização, cultura.

Resumo

O presente artigo toma como base o espaço físico na obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa e visa investigar a problemática da violência e do poder, partindo da óptica do narrador Riobaldo, que constrói um sertão contraditório. É nessa esfera que barbárie e dominação produzem o coronelismo e o jaguncismo, frutos de uma situação colonial, de uma cultura europeia imposta e uma identidade negada. Com isso, configura-se um binário na sociedade patriarcal: o escravo e o dono da terra. A partir dessa estrutura, o sertão será lido sob a perspectiva teórica de Willi Bolle como alegoria do Brasil e reflexo do sistema político, econômico e social, lendo uma parte para compreender o todo, articulando transformações culturais e realidade brasileira por meio do pensamento sociológico da década 1930.

Biografia do Autor

Sirley Almeida Adelino Baião, Universidade Federal de Sergipe

Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFS)

Stephen Francis Ferrari, Universidade Federal de Sergipe

Departamento de Ecologia (UFS)

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Publicado

2014-01-29

Edição

Seção

Artigos Tema Livre