ECOS DE UMA LINGUAGEM (ESCRITA) ESQUIZOFRÊNICA EM A PAIXÃO SEGUNDO G. H. DE CLARICE LISPECTOR

Autores

  • Jhony Adelio Skeika UEPG
  • Silvana Oliviera UEPG

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v36i1.6544

Palavras-chave:

A Paixão Segundo G. H., Esquizofrenia, Linguagem.

Resumo

Este artigo tem por objetivo central refletir sobre como funciona a linguagem de A Paixão Segundo G. H., livro de Clarice Lispector lançado em 1964. G. H., personagem principal, está claramente em um processo de criação textual tentando narrar os acontecimentos do dia anterior, quando foi visitada por sentidos insólitos provindos de um encontro com uma barata. A narradora encontra-se destituída de linguagem já que fora desconfigurada da conduta humana de viver. Agora seu esforço consiste em juntar os fragmentos fonéticos que sobraram para atualizar os sentidos e acontecimentos, recriar os fatos por meio de uma linguagem experimental e gaguejante, que aqui, a partir das ideias de Gilles Deleuze e Félix Guattari, chamamos de Linguagem Esquizofrênica.

Biografia do Autor

Jhony Adelio Skeika, UEPG

Professor do Departamento de Letras Vernáculas da UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA. Doutorando em Estudos Literários da UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA.

Silvana Oliviera, UEPG

Professora Doutora do Departamento de Letras Vernáculas da UEPG e professora permanente do Programa de Pós-Graduação Linguagem, Identidade e Subjetividade.

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Publicado

2015-08-14

Edição

Seção

Dossiê temático