A ARTE COMO EXPERIÊNCIA DA INSATISFAÇÃO EM O RETRATO DE DORIAN GRAY, DE OSCAR WILDE

Autores

  • Rosana Arruda de Souza

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v38i1.8540

Palavras-chave:

o retrato de Dorian Gray, deformação, Wolfgang Iser

Resumo

Discute-se, neste trabalho, sobre a obra O retrato de Dorian Gray. Levanta-se o seguinte questionamento: a deformação do retrato de Dorian seria fruto da maneira como seu receptor o lia, o interpretava? Para responder a esta questão, percorre-se o traçado das teorias literárias, fenomenologia e hermenêutica, até à estética da recepção, difundida por Wolfgang Iser. Ao longo do percurso, outras perguntas se apresentam e requerem debate como a busca do sentido autoral da obra e a transitabilidade de sentidos de uma obra artística. Chegou-se à conclusão de que a modificação do retrato resulta de um movimento de interpretações, do jogo entre o fictício e o imaginário em que o leitor se instala.

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Publicado

2017-04-18

Edição

Seção

Dossiê temático