Custos de Produção de Sete Culturas Brasileiras e a Taxa Selic
Resumo
O agronegócio brasileiro tem sido afetado pelas mudanças macroeconômicas. A política monetária adotada pelo Banco Central com relação à taxa básica de juros da economia, a taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) produz impactos que moldam o ambiente competitivo das empresas, afetando o nível dos preços do mercado e as taxas de empréstimos, influenciando diretamente a estrutura de custos das empresas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi analisar a correlação dos custos de produção de sete culturas com as variações na taxa Selic, no período de 2006 a 2014. A metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória, com uso da estatística descritiva, tendo como fontes secundárias a Companhia Nacional de Abastecimento(Conab), Banco Central do Brasil (Bacen) e das Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat). Foram utilizados os custos de sete culturas: algodão, arroz sequeiro e irrigado, feijão, mandioca, milho, soja e o trigo, em nove estados brasileiros: Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Utilizou-se, para tanto, uma análise de regressão linear. Os resultados, em termos de média no período, indicaram um custo de produção médio por hectare, nas sete culturas, de R$ 3.010,39. A soja obteve o menor custo, de R$ 1.678,05. O algodão
apresentou o maior custo, de R$ 5.293,63. A correlação dos custos com a taxa Selic foi moderada, atingindo 40,07% nas sete culturas. O algodão evidenciou a menor correlação, de 22,75%. O feijão obteve a maior correlação, de 58,03%.
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