APRENDIZAGEM E ENSINO DE ESPANHOL: OS GÊNEROS TEXTUAIS E AS AFRICANIDADES
Palavras-chave:
Ensino de língua espanhola, Formação de professores, Gêneros textuais, Africanidades.Resumo
Este artigo discutirá o ensino da língua espanhola em duas escolas públicas em uma cidade do Paraná, a partir da proposta, concepções e experiências de um projeto de extensão. Como referencial teórico, ressaltamos a teoria dos gêneros textuais defendida por Bakhtin (2003) e Marcuschi (2008) e sua relação com o ensino de língua estrangeira (LE), ou seja, aprender uma LE exige interação com textos (orais e escritos) com posicionamento crítico por parte do/a aluno/a, em que ele/a terá que refletir sobre os motivos da veiculação do texto, o enunciador, o receptor, a função social do texto, etc. e é somente por causa do texto que o estudo da gramática e do vocabulário se justificam. Ainda, destacamos a relação da Lei 10.639/03 com o ensino da língua espanhola; tal lei institui a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africanas, cabendo aos sistemas de ensino, no âmbito de sua jurisdição, orientar e promover a formação de professores e professoras e supervisionar o cumprimento das Diretrizes. Para recuperar a essência dessa lei no ensino da LE, nos baseamos no conceito de africanidades (Silva, 2005) e no conceito multiculturalismo e, nesse sentido, elaboramos ações em que o/a aluno/a estude espanhol de modo a perceber a diversidade linguística e cultural, isto é, há muitas variedades dessa língua e muitas culturas representadas nesta variedade, inclusive as de origem africana. A metodologia de trabalho foi a de atuar na formação inicial e continuada de professores por meio da elaboração de unidades didáticas (UDs) e organização de um livro didático (LD) como forma de aproximar teoria/prática. Os resultados alcançados evidenciam a necessidade de uma aproximação da universidade com a escola pública e da importância de se explorar a relação teoria/prática na formação inicial e continuada de professores.
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