O PADRÃO SILÁBICO CVC DO INGLÊS POR APRENDIZES BRASILEIROS
Resumo
As línguas do mundo apresentam peculiaridades que podem causar estranhamento por parte dos aprendizes em L2, que, ao serem expostos a um novo sistema, podem demonstrar ineficácia quanto ao conhecimento do padrão base da língua-alvo. Dentre os aspectos a serem observados nesse processo, encontram-se os padrões silábicos, que podem distinguir-se da língua materna do aprendiz. Assim sendo, este trabalho objetivou investigar como falantes aprendizes brasileiros de inglês configuram o padrão silábico CVC do inglês, sendo estes distribuídos em dois grupos: aprendizes que receberam instrução, e aprendizes que não receberam instrução explícita, quanto aos aspectos fonético-fonológicos de tal estrutura. A base teórica apresenta as ideias de Alves (2012), Barbosa e Madureira (2015), Collischonn (2014), Pedrosa (2012) e Selkirk (1982), dentre outros. Os resultados demonstram que os grupos apresentaram estratégias distintas para a produção da sílaba CVC. Mesmo no grupo em que houve produções esperadas (sílaba CVC), os aprendizes pareceram compensar a ausência vocálica alongando a oclusiva em coda, demonstrando processos variáveis interessantes. Tal pesquisa visa contribuir com o ensino do inglês (L2), bem como demonstrar que diversas pistas acústicas verificadas no desenvolvimento linguístico de L2 não devem ser negligenciadas, pois podem fornecer respostas interessantes no percurso desenvolvido pelo aprendiz.
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