A PERFORMANCE DA DOR EM A HORA DA ESTRELA
Resumo
A crítica a respeito de Clarice Lispector privilegiou uma tendência que se preocupava com a análise do eu e o fluxo de consciência, atrelados tanto a uma leitura psicológica quanto existencialista de sua obra, deixando em evidência o “drama da linguagem” que perpassaria a sua escrita. De fato, essas são marcas que sobressaem nos textos claricianos e parecem ter eclipsado outra faceta fundamental para a compreensão de sua obra: a preocupação com as questões sociais. Neste artigo, propomos uma leitura de A hora da estrela que se preocupa em analisar a obra focando nas críticas sociais e em sua composição estética. Concluímos, à luz da leitura de A partilha do sensível: estética e política, de Jacques Rancière, que o engajamento ético se atrela ao estético, e a obra clariciana é permeada desses encontros de formas bem sutis.
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