Utopia e antropofagia na ficção de Darcy Ribeiro. DOI: 10.5212/MuitasVozes.v.2i2.0008
Resumo
Este artigo quer entender na obra literária de Darcy Ribeiro as representações literárias de suas interpretações da identidade nacional na leitura de sua novela Utopia Selvagem: Saudades da Inocência Perdida (1982). Tomarei, eventualmente, como comparação a título de reforço para a tarefa de situação das ocorrências do livro de Darcy Ribeiro, dois importantes textos do modernismo dadécada de 20, Macunaíma (1928), de Mário de Andrade e Manifesto Antropófago (1928), de Oswald de Andrade. O norte teórico principal se fixará nas concepções formuladas pelo próprio Darcy Ribeiro em seus ensaios de antropologia e sociologia. Com isso talvez se possa discutir a ideia da formação de uma identidade nacional na literatura brasileira, com toda a sua complexidade e suas contradições, bem como a permanência e as transformações sofridas pelo debate sobre isso, levando em consideração a relevância conferida a esse problema pelos dois autores modernistas e por Darcy Ribeiro e a forma como elaboram, em épocas e sob impulsos
ideológicos diferentes, os mitos fundantes de um suposto “ser brasileiro”, fruto do choque e da síntese de antagonismos históricos e culturais.
Palavras-chave: Darcy Ribeiro. Ficção. Antropofagia.
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