A construção do espaço em Chove nos Campos de Cachoeira através da percepção do personagem Alfredo

Autores

  • Samantha Costa de Sousa Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

Literatura, espaço, ecocrítica

Resumo

A proposta deste trabalho é investigar  a construção do espaço na narrativa da obra Chove nos campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir. Para isto, analisaremos minuciosamente o espaço que aparece no romance, através dos vocábulos que demarcam a existência de um espaço e da perspectiva sob a qual este elemento é construído. Para a elaboração desta pesquisa, baseamo-nos num aporte teórico que define algumas concepções de espaço, que aqui estabelecemos como algo que vai além do conceito geométrico. Composto por localizações e descrições do cenário, compreendemos espaço como todas as informações que situam os personagens geográfica, social e psicologicamente. Os principais teóricos escolhidos para esta abordagem trabalham o espaço enquanto elemento narrativo, como Osman Lins (1976), Antonio Dimas (1987) e Oziris Borges Filho (2007), que nos dão aparato para analisar nosso objeto de estudo, sob o enfoque da topoanálise. Recorremos ainda aos teóricos Tomachevski (1976) e Genette (2011), que nos dão embasamento para analisar as articulações do texto, tais como descrição e foco narrativo. Destarte, esta pesquisa visa à análise do espaço da narrativa enquanto elemento textual, como o espaço pode ser determinado e criado dentro do texto e quais as configurações estabelecidas para dar ao leitor a noção de espaço.

Biografia do Autor

Samantha Costa de Sousa, Universidade Federal do Pará

Mestre em Letras- Estudos literários (UFPA), professora de língua portuguesa, redação e literatura no IEPA.

Downloads

Publicado

2017-03-29

Como Citar

DE SOUSA, S. C. A construção do espaço em Chove nos Campos de Cachoeira através da percepção do personagem Alfredo. Muitas Vozes, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 225–244, 2017. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/muitasvozes/article/view/9091. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Literatura e Ecocrítica: trazendo Gaia de volta à vida